Milhares de atingidos saíram às ruas no Dia Internacional de Luta Contra as Barragens para protestar contra a ausência de política de direitos para os atingidos e possível aumento nas tarifas de energia elétrica. As ações de luta devem seguir durante esse mês em pelo menos 13 estados. Veja algumas das mobilizações realizadas pelo movimento:
Institutos de pesquisa, grupos de assessoria jurídica popular, organizações de direitos humanos do Brasil e outros divulgaram nota de repúdio ao editorial do Jornal O Estado de S. Paulo, intitulado “Drible do Judiciário”. Na mesma esteira do artigo “Contra a Lei”, da senadora Kátia Abreu. O editorial ataca propostas de mediação de conflitos fundiários rurais e deslegitima o direito à terra por comunidades, povos tradicionais e camponeses.
Durante três dias, centenas de pessoas do Brasil e de vários outros países participaram das ações em defesa dos Tupinambá e de seus territórios. “Aprendemos com o povo Tupinambá que é preciso resistir para existir”, confira a Carta na íntegra:
Centenas de mulheres camponesas ocuparam a cidade do Recife durante toda esta terça-feira, dia 11/03. As ações integraram a Jornada Nacional de luta das mulheres camponesas, realizada todos os anos no mês de março. Este ano, Jornada teve como lema Mulheres Sem Terra na luta contra o capital e pela Reforma Agrária Popular (Foto: Ana Emília / MST).
Na madrugada do 8 de março, mulheres vazanteiras e vazanteiros da Ilha de Maria Preta, município de Itacarambí, norte mineiro, retomaram seu território, situado ànamargem direita do rio São Francisco, na conhecida Fazenda da Ilha. As 150 famílias de vazanteiros pedem agilidade dos órgãos competentes no reconhecimento de seu território.
Mulheres da CPT, MAB e de sindicato rural do Oeste do Pará se reuniram na véspera do Dia Internacional da Mulher com objetivo de discutirem os impactos sociais e ambientais promovidos pelas grandes obras na região. Desenvolvimento para que e para quem? Questiona-se.