Neste 13 de maio, a Campanha de Combate e Prevenção ao Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra, "De Olho Aberto para não virar escravo", publica carta aberta sobre a realidade do trabalho escravo que, após 135 anos, ainda assombra o Brasil. Desde 1995, mais de 58 mil pessoas foram resgatadas de condições degradantes de trabalho, da servidão por dívidas, do trabalho forçado e de jornadas exaustivas. Somado a isto, a desestruturação completa da vida, provocada por uma má gestão da pandemia, pela precarização do trabalho, pela miséria e pela exploração dos territórios camponeses e tradicionais, coloca em risco a liberdade e os direitos historicamente conquistados.
"Nesse contexto, o trabalho escravo contemporâneo encontra terreno fértil para se proliferar. Como fazer valer os direitos quando não se tem comida na mesa? Como denunciar sistemáticas situações de exploração quando não há outra opção de trabalho decente? Um serviço ruim é melhor do que nada. Para combater o trabalho escravo, portanto, é preciso combater suas causas estruturais e construir outro horizonte de vida."
Leia a carta na íntegra:
Os ambientalistas Maria Izabel e Clailson Gonçalves resistem no Sítio Barreiro Azul em situação de vulnerabilidade e ameaças se intensificaram nos últimos meses
Por Mayrá Lima
Da Comunicação do MTC
Fotos: MTC
I Encontro Nacional da TEIA dos Povos divulga Carta sinalizando a importância da unidade entre os povos, comunidades tradicionais e aliados em todo Brasil
Por Andressa Zumpano setor de comunicação CPT Nacional| Imagem: Alass Derivas
Na tarde da última sexta-feira, 06 de maio, foi realizado um ato em memória e por justiça pelo assassinato do jovem camponês, professor, gay Lindolfo Kosmaski. O ato ocorreu em frente à Secretaria de Educação, no centro de São João do Triunfo, região sul do Paraná, cidade em que Lindolfo morava.
A Comissão Pastoral da Terra Regional Rio Grande do Sul (CPT-RS) expressa sentimentos de solidariedade e carinho à Diocese de Caxias do Sul e à família do padre Júlio Antônio Giordani, que faleceu nesta segunda-feira (9), em Farroupilha-RS.
Nos dias 06 e 07 de maio, as comunidades Geraizeiras do norte de Minas Gerais se reuniram para dar início aos trabalhos da construção do Laudo Antropológico do seu território dos Núcleos de Lamarão e Tinguí.
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