Governo baiano acaba de ser oficiado por associações comunitárias e mais de 50 entidades do país para apurar e coibir as violações de direitos humanos
Por Campanha Nacional em Defesa do Cerrado
ESTOCOLMO – Os nomes dos vencedores do Prêmio Right Livelihood 2022 foram anunciados na capital sueca nesta quinta-feira (29). Este ano, os prêmios destacam o trabalho na Somália, Venezuela, Uganda e, pela primeira vez, também na Ucrânia.
O relatório da Global Witness "Uma década de resistência: dez anos informando o ativismo pela terra e pelo meio ambiente ao redor do mundo" destaca a crescente urgência de proteger as pessoas que defendem a terra e o meio ambiente à medida que a crise climática e a biodiversidade pioram. Pesquisas mostram que, na última década, pelo menos um defensor da terra e do meio ambiente foi morto a cada dois dias (mais de 1.700). Milhares de outros continuam seu ativismo em todo o mundo, apesar das sérias ameaças às suas vidas. Os países com os maiores números de assassinatos são Brasil, Colômbia, Filipinas e México.
Na última semana (19 e 20 de setembro), foram atacados por grileiros e jagunços as comunidades quilombola de Fortaleza, em Bom Jesus da Lapa, no Médio São Francisco baiano, e de fecho de pasto do Cupim, em Correntina, no Oeste Baiano.
Os candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Vera Lúcia (PSTU), José Maria Eymael (DC) e Léo Péricles (UP) aderiram à Carta-Compromisso contra o Trabalho Escravo, afirmando que estabelecem como prioridade o combate a esse crime, caso sejam eleitos.
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