Uma enorme área de soja reivindicada como território tradicional da etnia Guarani Kaiowá em Juti (MS) está diretamente ligada a grandes supermercados e redes de restaurantes na Europa.
Por Earthsight e De Olho nos Ruralistas
Alessandra Korap Munduruku, liderança indígena, há tempos sofre constantes ameaças por denunciar garimpeiros ilegais. Na última semana, as redes sociais de Alessandra foram sucessivamente invadidas e sua conta de WhatsApp foi clonada; nos dois casos, os perfis da liderança têm sido usados para disparar mensagens de ódio e difamação, além de ameaças e tentativas de intimidação aos seus amigos e familiares, e de humilhar e desmoralizar Alessandra. “Eu não vou parar", disse Alessandra em entrevista recentemente. 217 organizações assinaram Nota em apoio à liderança. Confira o documento:
Sob o título "Cosmologias indígenas e conflitos de terra: estudos de caso do Brasil e da Índia", discussão ocorre de maneira híbrida, presencial e virtualmente, nesta terça-feira, 17, às 9h30.
Foto: Aedas
Em carta pública publicada no dia 09 de maio, atingidos da Vale na comunidade do Tejuco, em Brumadinho, denunciam assinatura de Termo de Compromisso (TC) entre a mineradora, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA), e órgão públicos do estado. De acordo com os moradores e moradoras, o TC foi assinado sem qualquer participação da comunidade atingida e o conhecimento sobre o documento se deu apenas treze dias após sua assinatura. A comunidade do Tejuco também denuncia a falta de verdadeira reparação dos danos causados pelos rompimento da barragem.
Leia a carta:
Em entrevista à CPT Goiás, a Direção Estadual do Movimento dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais Sem Terra do Distrito Federal e Entorno (MST-DF) conta um pouco sobre a situação do Acampamento Ana Primavesi e sobre as denúncias e reivindicações que estão sendo feitas pelo movimento em relação à situação das terras públicas do núcleo rural do Rio Preto (Planaltina-DF). Confira:
Neste 13 de maio, a Campanha de Combate e Prevenção ao Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra, "De Olho Aberto para não virar escravo", publica carta aberta sobre a realidade do trabalho escravo que, após 135 anos, ainda assombra o Brasil. Desde 1995, mais de 58 mil pessoas foram resgatadas de condições degradantes de trabalho, da servidão por dívidas, do trabalho forçado e de jornadas exaustivas. Somado a isto, a desestruturação completa da vida, provocada por uma má gestão da pandemia, pela precarização do trabalho, pela miséria e pela exploração dos territórios camponeses e tradicionais, coloca em risco a liberdade e os direitos historicamente conquistados.
"Nesse contexto, o trabalho escravo contemporâneo encontra terreno fértil para se proliferar. Como fazer valer os direitos quando não se tem comida na mesa? Como denunciar sistemáticas situações de exploração quando não há outra opção de trabalho decente? Um serviço ruim é melhor do que nada. Para combater o trabalho escravo, portanto, é preciso combater suas causas estruturais e construir outro horizonte de vida."
Leia a carta na íntegra:
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