A exibição especial do filme Pureza fez parte das ações da Rede de Ação Integrada para Combater a Escravidão (Raice), desenvolvida através da Campanha da Nacional da CPT “De olho aberto para não virar escravo”.
A capacitação teve como objetivo formar e multiplicar agentes de pastorais para denunciar, combater indícios de crimes de tráfico de pessoas.
Neste 13 de maio, a Campanha de Combate e Prevenção ao Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra, "De Olho Aberto para não virar escravo", publica carta aberta sobre a realidade do trabalho escravo que, após 135 anos, ainda assombra o Brasil. Desde 1995, mais de 58 mil pessoas foram resgatadas de condições degradantes de trabalho, da servidão por dívidas, do trabalho forçado e de jornadas exaustivas. Somado a isto, a desestruturação completa da vida, provocada por uma má gestão da pandemia, pela precarização do trabalho, pela miséria e pela exploração dos territórios camponeses e tradicionais, coloca em risco a liberdade e os direitos historicamente conquistados.
"Nesse contexto, o trabalho escravo contemporâneo encontra terreno fértil para se proliferar. Como fazer valer os direitos quando não se tem comida na mesa? Como denunciar sistemáticas situações de exploração quando não há outra opção de trabalho decente? Um serviço ruim é melhor do que nada. Para combater o trabalho escravo, portanto, é preciso combater suas causas estruturais e construir outro horizonte de vida."
Leia a carta na íntegra:
Neste ano, a Campanha de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT) faz 25 anos. E entre os dias 09 e 13 de maio, a CPT irá realizar a Semana de Comunicação em Combate ao Trabalho Análogo à Escravidão, que tem como foco alertar os trabalhadores e trabalhadoras sobre como prevenir o trabalho escravo. Durante toda semana serão divulgados diversos materiais informativos.
08 de fevereiro é o Dia Mundial de oração, reflexão e enfrentamento ao Tráfico Humano. Acesse o roteiro de celebração em anexo e participe da Vigília promovida pela Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH).
Na primeira operação do ano em combate a regimes de trabalho análogos à escravidão foram resgatados 285 trabalhadores no interior de Minas Gerais, na região da cidade de João Pinheiro. Comandada por auditores fiscais do trabalho desde o último dia 24, essa é a maior operação de resgate em território nacional nos últimos 10 anos. De 285 trabalhadores resgatados, 273 cortavam cana em fazenda arrendada pela usina WD Agroindustrial