Quando a Terra atingiu o sexto bilhão de seres humanos habitando-a simultaneamente, em 1999, o matemático biológico Joel E. Cohen,67, guardava um certo otimismo. Via exagero no fatalismo com que alguns estudiosos referiam-se ao futuro e achava que a pergunta que dá título a seu livro mais famoso -quantas pessoas a Terra aguenta?- não era para ser respondida com um número, mas com políticas públicas e iniciativas sociais. Entre o sexto e o recém-alcançado sétimo bilhão, porém, a humanidade -e seus governos- pouco colaboraram para manter o otimismo do matemático, que chefia o Laboratório de Populações na Universidade Rockfeller e leciona em Columbia, ambas em Nova York. Em entrevista, Cohen falou sobre controle populacional, educação, investimento em desenvolvimento e o uso da comida que o mundo produz hoje. Mas o tom que era de expectativa deu lugar à premência em um planeta que, a seu ver, tem seguido uma "receita para o desastre".
Para a Vía Campesina - Brasil, o relatório do Senador Luiz Henrique, apresentado na última terça (25/10) na comissão de Ciência e Tecnologia e de Agricultura e Reforma Agrária, mantém o mesmo eixo do projeto aprovado na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Aldo Rebelo.
Considere a couve-de-bruxelas: pequena, despretensiosa e aparentemente boa para sua saúde. Pois saiba que, no seu prato, ela merece bem mais do que um lugar de coadjuvante. Ela e boa parte dessa família de vegetais. Um novo estudo sugere que este minúsculo membro da família do repolho - juntamente com arroz, brócolis e, possivelmente, todas as plantas que você come - altera o comportamento de seus genes de formas que são totalmente novas para a ciência. Além da importância para a alimentação e a prevenção de doenças, a descoberta tem um impacto direto sobre os alimentos geneticamente modificados.
Há 40 anos o rio Araguaia e uma noite estrelada testemunhavam a ordenação como bispo de Pedro Casaldáliga. Sua atuação profética junto aos pobres do campo se deu de forma tão marcante quanto a simples cerimônia que o ordenou. Nada de insígnias episcopais que o diferenciassem dos outros homens, somente símbolos simples, que sempre o aproximaram do povo para o qual ele vem doando sua vida.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) finalizou esta semana dois novos estudos para a definição de territórios quilombolas no estado de Sergipe. Os documentos, chamados de Relatórios Técnicos de Identificação e Delimitação (RTIDs), são considerados peças fundamentais para o processo de criação dos territórios quilombolas das comunidades Caraíbas, em Canhoba, e Pontal da Barra, no município de Barra dos Coqueiros.
Na próxima semana, de 25 a 27 de outubro, se realiza em Altamira o seminário: “Territórios, ambiente e desenvolvimento na Amazônia: a luta contra os grandes projetos hidrelétricos na bacia do Xingu”.
Os participantes do seminário analisarão a conjuntura em torno de Belo Monte e discutirão respostas e formas de resistência às situações de risco e impactos geradas pela usina.