A publicação "Deserto Verde" traça a geografia das plantações e seus impactos socioambientais. Para baixar o material, clique aqui.
Em entrevista, a antropóloga Rita Segato critica o projeto hegemônico do estado brasileiro, apresentando o Suma Kawsay (tradução do Quechua para Bem Viver) como alternativa.
Foi com surpresa e indignação que a população do semiário e a Articulação no Semiárido Brasileiro – ASA receberam a notícia de que o governo pretende investir em cisternas de plástico em vez de dar continuidade ao projeto de construção de cisternas de placas. Na avaliação de Roberto Malvezzi, a proposta governamental “é um desastre”, porque o governo "não está apenas trocando uma tecnologia por outra, mas desmantelando todo um processo educativo de convivência com o semiárido”.
"A maior parte das questões que são preocupantes no Código vigente poderiam ser resolvidas por legislações infraconstitucionais, por portarias, por decisões do Conama, enfim, nós não precisaríamos de um novo Código Florestal. Para nós, o próprio fato de entrar em pauta a reforma do Código já é uma derrota colocada, não pelo agronegócio, mas pelo agrobanditismo", afirma Pedro Gontijo, professor de filosofia da Universidade de Brasília e secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz - CBJP.
Após pressão dos movimentos sociais do campo, da agricultura familiar e das entidades ambientalistas, os líderes da Câmara dos Deputados adiaram a votação do projeto de lei de reforma do Código Florestal para os dias 6 e 7 de março de 2012.
Publicação anual traz um panorama amplo sobre a situação dos direitos humanos no país. Relatório será lançado amanhã, 8 de dezembro, em São Paulo.