O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e o novo presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes de Guedes, declararam que a instituição adotará como prioridade principal dar assistência técnica aos assentamentos, ao invés da desapropriação de terras. Segundo o funcionário do Incra e Diretor da Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra (CNASI), Acácio Zuniga Leite, “o governo não está desapropriando terras nem melhorando a qualidade dos assentamentos”. Confira a entrevista de Acácio para a página do MST.
Um grupo de cerca de 50 pescadores montou acampamento em uma das ilhas próximas à obra de barramento definitivo do Xingu – a ensecadeira do sitio Pimental – e nesta quarta, 19, impediu a saída da balsa que leva maquinas e trabalhadores para as obras no canal.
Nossa tradição é simplesmente começar as obras e ir atrás de liminares, até que a construção parcial sirva para dizer que já é tarde para questionar a usina. Vamos assumir que toda megaobra hidrelétrica seja essencial para o país. (Ao contrário de seus defensores ou críticos de plantão, sabemos que cada caso é um caso: umas podem ser oportunas em certos cenários, outras nunca teriam viabilidade. E que outros investimentos nas redes, para reduzir o monumental desperdício de eletricidade, seriam mais custo-efetivos. Mas vamos comprar o raciocínio de que todas as faraônicas barragens sejam urgentes.)
A Diocese de Chapecó, em Santa Catarina, lembra no próximo sábado, dia 22 de setembro, os dez anos do falecimento de Dom José Gomes, bispo da Diocese entre 1968 e 1999. Presidente da CPT de 1983 a 1987 e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) de 1979 a 1983, Dom José atuou de forma incansável para defender os povos da terra, introduzindo na Diocese a renovação trazida pelo Concílio Vaticano II.
Dois meses depois de assumir a presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o economista gaúcho Carlos Guedes de Guedes começa a colocar em prática um plano para modificar profundamente a atuação da autarquia, com mais ênfase no aumento da produção de alimentos dos assentados.
Enquanto a taxa mundial de consumo de agrotóxicos nos últimos 10 anos cresceu 93%, no Brasil esse índice quase triplicou chegando a 190% de aumento. A razão disso, conforme especialistas, é o crescimento da produção agrícola brasileira e a importância no cenário internacional da produção que incentiva a monocultura para a exportação.