“A polícia está botando fogo nos pertences das famílias e ameaçando de bater e prender quem tentar entrar na área”, denuncia uma trabalhadora Sem Terra
Ao reduzir o caso a um lamentável episódio de troca de tiros, investigação desconsidera uma longa história de violência e violações contra os Guajajara e seu território.
Família tentou registrar Boletim de Ocorrência na Delegacia de Jaqueira, mas servidores se opuseram e pediram para que voltasse em outro horário. Ao retornar, a delegacia estava fechada.
Ataques a retomadas nas margens da Reserva de Dourados se intensificaram em 2019. Na semana passada, sete indígenas foram feridos em nova investida de seguranças privados e policiais.
No dia 5 de janeiro, duas lideranças da Comunidade do Cedro, em Arari, a cerca de 170 quilômetros de São Luís (MA), foram assassinados por pistoleiros. Celino Fernandes e Wanderson de Jesus Rodrigues Fernandes, pai e filho, foram mortos por pistoleiros na frente da família. Entidades e Organizações da sociedade civil, entre elas a Comissão Pastoral da Terra – CPT/MA, divulgaram Nota Pública repudiando as execuções.
Famílias Sem Terra lutam e acumulam histórias de resistência.