Há anos os moradores de comunidade tradicional da zona rural de São Luís (MA) travam batalhas na justiça contra a construção de um porto na praia de Cajueiro. A empresa responsável pelo empreendimento passou a se apresentar como proprietária de uma área de aproximadamente 200 hectares, na qual ainda habitavam muitas famílias. Frente às irregularidades fundiárias e a inação das instâncias jurídicas estaduais e nacionais, o Conselho Nacional de Direitos Humanos encaminhou uma denúncia à CIDH, contra o Estado brasileiro.
Por Laura Toyama | Le Monde Diplomatique Brasil
Objetivo é cobrar ações urgentes e eficazes do Governo Estadual e Federal na busca de minimizar os efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul
Assessoria de Comunicação do MPA
Na manhã do último domingo (13), comunidades tradicionais de fundo de pasto da região de Lagoa da Caatinga, em Casa Nova (BA), realizaram uma Caminhada em Defesa da Terra, com o objetivo de chamar a atenção da população sobre uma tentativa de grilagem que vem ameaçando o território. O ato, que teve início próximo às residências dos/as trabalhadores/as rurais, seguiu até a margem do rio, percorrendo o trajeto da cerca instalada pelo grileiro no início deste ano.
Desde a última segunda-feira (07), os/as agricultores/as do P.A. Campos Altos, moradores do entorno da área de exploração da Vale em Ourilândia do Norte (PA), estão em manifestação pacífica, acampados em frente à sede da empresa. Há anos que este grupo está em negociação com a Vale para garantir uma vida digna no campo, e a necessidade do remanejamento das famílias. Confira Carta de solidariedade da CPT Alto Xingu (PA) às famílias:
As famílias camponesas retornaram ao Iteral – órgão do governo do estado – para cobrar a celeridade dos trâmites necessários para a regularização fundiária
Por Lara Tapety - Ascom CPT/AL
Foto: Carlos Rodrigues/Iteral
Assinado por diversas entidades e pela CPT, o documento pede justiça pela morte do congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, morto na segunda-feira (24) no Rio de Janeiro (RJ). Moïse, que trabalhava por diárias em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, sofreu uma série de agressões depois de ter cobrado dois dias de pagamento atrasado. O corpo do congolês, refugiado político no Brasil desde 2014, foi encontrado amarrado a uma escada.