São Luís (MA) e Belém (PA) recebem, simultaneamente, hoje e amanhã, 23 e 24 de setembro, evento que irá entregar aos candidatos dos dois estados, as demandas das comunidades quilombolas. Os eventos são organizados pelo Programa Terra, Água e Território (DTAT). Confira a programação dos dois dias.
A partir deste ano, atividades produtivas ou extrativistas que promovem a inserção de excluídos na economia, a recuperação da biodiversidade, a diversidade das culturas locais, o consumo ético e solidário e a reciclagem poderão concorrer ao Prêmio Odair Firmino de Solidariedade.
O Conselho Episcopal de Pastoral da CNBB (Consep) divulgou duas notas ao final de sua reunião, nesta quinta-feira, 19. Uma das notas manifesta a posição da Conferência dos Bispos acerca das reformas do Código Florestal, aprovadas em julho pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Na segunda nota, os bispos pedem a plena aplicação da lei 135/2010, conhecida como Ficha Limpa.
Organizações da Sociedade Civil enviam carta aberta aos deputados e senadores contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 308/2004 que cria a Polícia Penal que será votada nos próximos dias 17 e 18 de agosto.
Desde que foi fundado em 1984, o MST nunca teve a vida fácil. Logo, não é novidade a atual campanha difamatória dos meios de comunicação e do Judiciário, procurando desmoralizar o movimento. O público leigo, perdido num emaranhado de informações desencontradas, de simplificações grosseiras e preconceituosas, não consegue formar uma imagem minimamente coerente do MST. Mas para o estudioso do tema também não são pequenas as dificuldades, embora de origem diferente. Por um lado, dados frequentemente pouco confiáveis, por outro, o caráter dinâmico e flexível do MST, dificultam a análise objetiva do maior e mais importante movimento social da América Latina nos últimos 25 anos.
“Com que direito alguém chega a uma terra e se declara seu dono? Para os povos originários, é uma insanidade e um absurdo a pretensão dos ‘brancos’ que invadem terras coletivas para se apropriarem delas como se fosse coisa ‘abandonada’, vazia, objeto a ser possuído. Terra é dom de Deus e direito de todos”. O questionamento e a reflexão são de Martinho Lenz, jesuíta e sociólogo, e fazem parte da entrevista exclusiva que concedeu, por e-mail, à IHU On-Line.