Em entrevista à IHU On-Line, o pesquisador e engenheiro agrônomo Julio Cesar Rech Anhaia, destaca a importância de se abrir o debate sobre o uso dos transgênicos e agrotóxicos. “Não temos controle sobre o uso dos transgênicos. Quem tem o controle são as multinacionais que hoje estão posando de 'donas' das sementes”, afirma.
O setor no Mato Grosso do Sul concentra muita terra, gera pouco emprego e desperdiça recurso público. Confira mais uma análise da CPT MS sobre a produção e as transformações da agropecuária no estado.
Com um avanço em ritmo cada vez mais acelerado nas lavouras gaúchas, o milho geneticamente modificado é uma realidade devastadora que veio para ficar. Do total da área plantada para a safra 2010/2011 no Estado, 64,7% é cultivada com sementes transgênicas.
CPT Mato Grosso do Sul analisa estudo de pesquisadora da UFMS, com dados estatísticos que derrubam o mito de produtividade e geração de empregos do agronegócio. Segundo as informações e dados, a agricultura familiar é sim a maior geradora de empregos e alimentos no campo brasileiro.
Tempos de grandes revelações: após encerrarmos 2010 com notícias acerca do envolvimento de advogada da Monsanto na elaboração de Projeto de Lei assinado pelo líder do governo, deputado Cândido Vacarezza (PT-SP), propondo a liberação de sementes estéreis no Brasil, o Ano Novo chega com importantes esclarecimentos sobre o papel do governo estadunidense nos processos envolvendo a liberação de transgênicos além de suas fronteiras.
Organizações e movimentos sociais da Via Campesina Brasil também rechaçam proposta de alteração no Código Florestal Brasileiro e condenam tentativa da bancada ruralista de aumentar as áreas de desmatamento de acordo com seus interesses.