Para Darci Frigo, entrevistado pela Pública, mortes na Santa Lúcia podem ser retaliação à morte de segurança; é a segunda maior chacina do campo brasileiro nos últimos vinte anos.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Fórum de Direitos Humanos e da Terra de Mato Grosso e a Terra de Direitos denunciaram, ontem (24), para Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), durante reunião em Buenos Aires (Argentina), o governo Temer pelo aumento da violência no campo no Brasil e pelo uso das Forças Armadas para controlar protestos.
Os casos de violência e barbárie no campo no mês de abril de 2017 chocaram a população brasileira e repercutiram mundo afora.
No dia 17 de maio, a Comunidade Quilombola Pesqueira e Vazanteira de Caraíbas, no município de Pedras de Maria da Cruz, no norte de Minas Gerais, teve a casa de um dos seus moradores destruída por um trator conduzido pelo gerente da fazenda Santa Clara. O Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) denuncia o caso em nota:
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) denunciou, por homicídio triplamente qualificado (mediante paga, tortura e emboscada), cinco acusados de participar da chacina que resultou na morte de nove pessoas, no dia 19 de abril deste ano, na Linha 15, na localidade de Taquaruçu do Norte, no município de Colniza (1.114 km de Cuiabá).
Leudo Manchineri, um bebê indígena de um ano de idade, morreu após levar um tiro na cabeça enquanto o barco em que estava com os pais atracava no Porto da Feira, às margens do Rio Iaco, município de Sena Madureira (AC).