O fazendeiro Regivaldo Galvão é o único dos cinco acusado de mandantes do assassinato da irmã Dorothy, que ainda não enfrentou o banco dos réus.
No dia 9 de fevereiro, famílias da comunidade quilombola Lagoa Grande, em Jenipapo de Minas, no Vale do Jequitinhonha (MG), foram despejadas de suas casas. A ação violenta dos policiais assustou as famílias deixando-as em situação constrangedora, mesmo elas não tendo oferecido resistência em nenhum momento.
Confira Nota Pública divulgada pela CPT Marabá sobre a volta de Vitalmiro Bastos, acusado de ser o mandante do assassinato da irmã Dorothy Stang, à prisão.
A ONU, a OIT e o Conselho Mundial de Igrejas receberam a delegação da “Campanha Opará - Povos Indígenas em defesa do rio São Francisco” no dia 1 de fevereiro. A OIT já pediu esclarecimentos ao governo brasileiro acerca das violações da Convenção 169 pela obra da Transposição.
O dia 12 de fevereiro será, para muitos, aniversário da impunidade. Isso porque, há exatos cinco anos, também no dia 12 de fevereiro, a mis
sionária norte-americana Dorothy Stang, aos 73 anos de idade, foi assassinada com seis tiros, em crime bárbaro, que comoveu o País e o mundo. A morte, planejada por dois fazendeiros que tinham seus interesses ameaçados pelo trabalho da irmã, que sempre defendeu os agriculto
res pobres, ocorreu às 7h00 no município de Anapu, sudeste do Pará.
Os 20 Sem Terra que estavam sob prisão preventiva desde o dia 26/1, na região de de Iaras, acabam de ter a soltura determinada. A prisão foi suspensa pelo Desembargador Luiz Pantaleão, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, que acolheu o pedido de habeas corpus feito pela defesa dos Sem Terra. Da sentença, porém, ainda cabe recurso e o mérito ainda será julgado.