O líder quilombola Artêmio Gusmão, conhecido pelo apelido de Alaor, foi assassinado na última sexta-feira (04), por volta de 19h. O crime foi praticado quando Alaor voltava para a comunidade, após assistir à partida entre Brasil x Colômbia, na Vila Camarial, no Pará. Alaor era coordenador da comunidade Mancaraduba. Dois irmãos do líder quilombola já haviam sido assassinados no ano retrasado devido, também, a conflitos fundiários.
A demora da Justiça no andamento de processos relacionados aos Contratos de Alienação de Terra Pública (CATPs) emitidos na década de 1970, cujos responsáveis não cumpriram cláusulas dos contratos assinados com o Incra, acirram os conflitos agrários no sul de Rondônia, na região de Corumbiara, que ficou mundialmente conhecida pelo massacre que vitimou pelo menos 11 pessoas (9 agricultores e policiais) em 1995.
Retirados de Magé (RJ) depois de resistirem a megaprojeto da estatal na Baía da Guanabara, líderes de associação reclamam do tratamento do governo federal e pedem segurança para voltarem às suas casas. Quatro de seus colegas foram mortos desde 2009.
Mais uma decisão oriunda do Poder Judiciário do Maranhão cristaliza a impunidade no meio rural maranhense. Josuel Sabóia, pistoleiro que participou da morte do líder quilombola Flaviano Pinto (foto), em 30 de outubro de 2010, no município de São Vicente Ferrer (MA), foi solto, após decisão da juíza Jaqueline Rodrigues da Cunha, da comarca de São João Batista (MA).
“A forma como se deu a prisão de MOISÉS JORGE e a detenção de três outras lideranças do MST, no último dia 26 do mês corrente, pelo delegado Vítor, da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá, deixaram indignados os representantes dos movimentos sociais do sudeste do Pará”, afirma Nota Pública divulgada pela CPT Marabá. Entenda o conflito aqui e leia a Nota na íntegra:
O Ministério Público Federal (MPF) em Barra do Garças (MT) encaminhou uma recomendação à Superintendência do Patrimônio da União (SPU) em Mato Grosso para que faça a regularização da área tradicionalmente ocupada pela comunidade de Retireiros do Araguaia, no município de Luciara, em Mato Grosso. A SPU tem 30 dias para informar o atendimento da recomendação do MPF.