A criação da Rede é uma resposta à campanha de criminalização dos movimentos sociais que lutam pela reforma agrária. A proposta é de denunciar as barbaridades cometidas pelos latifundiários no campo, pressionar o governo federal para atualizar os índices de produtividade rural, divulgar o protagonismo da agricultura familiar e exigir que o Estado brasileiro pague a dívida social secular com os trabalhadores e trabalhadoras rurais.
Afirmamos como nossas principais bandeiras de luta: defesa do território e do meio ambiente em que vivemos. Lutamos pelo respeito aos direitos e igualdade para as mulheres pescadoras; pela garantia de direitos sociais; por condições adequadas para produzir e viver com dignidade. Resistimos ao modelo de desenvolvimento que esmaga as comunidades pesqueiras e se concretiza a partir de grandes projetos que concentram a riqueza e degradam o meio ambiente.
Mesmo sendo um direito previsto na Constituição Federal de 1988, para todo cidadão, incluindo as pessoas presas com processos em julgamento, o Estado Brasileiro não têm respeitado a questão, já que não garante a este público o acesso ao voto.
Durante a Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, MST cobra do Governo compromisso com a reforma agrária.