Movimentos e organizações sociais do Maranhão, entre elas a CPT, que compõem a Campanha Nacional contra a Violência no Campo, divulgam Nota denunciando uma série de ataques sofridos pelo território quilombola Boa Hora 3 / Marmorana. Roças foram incendiadas, drones foram usados para monitorar a comunidade, houve tiroteio no fundo da casa de uma moradora, e duas casas de moradores da comunidade foram incendiadas. Confira a Nota na íntegra:
Congresso destinou espaços para a divulgação de ações sociotransformadoras e construções coletivas no âmbito das entidades ligadas à Igreja Católica
Por Cláudia Pereira - Assessoria de Comunicação da Articulação das Pastorais do Campo
Fotos: Cláudia Pereira | Articulação das Pastorais do Campo
Osnilda Lima | Comunicação Pastorais Sociais CNBB
Foto: Amanda Costa
Neste mês de novembro, agentes, coordenadores e coordenadoras da CPT estiveram reunidos em Formação Nacional, realizada no Centro Pastoral Dom Fernando, em Goiânia (GO). Em seguida, reuniram-se também no Conselho Nacional, instância de decisão sobre os próximos passos na caminhada junto aos povos do campo.
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Para marcar os dois momentos, ao final uma carta foi elaborada, com uma síntese do que foi discutido e compromissos definidos. Leia:
Em nota pública, CPT exige que o sistema de justiça cumpra com as recomendações elencadas na quarta tutela provisória proferida pelo STF, referente à ADPF 828, que versa sobre despejos durante a pandemia
Em nota divulgada no dia 15 de novembro, durante a realização da COP 27, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais e Quilombolas (CONAQ) convocam a União Europeia para ampliar a sua lei contra o desmatamento e inclua não apenas florestas tropicais em suas medidas, mas também o Cerrado.
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Um novo projeto de regulamento está sendo debatido no parlamento Europeu para impedir a importação de determinadas matérias-primas e produtos provenientes de áreas desmatadas. A lei, entretanto, compreende apenas a Amazônia, ao citar florestas e não considerar outros ecossistemas e biomas, como o Cerrado, de onde vêm 65% das importações europeias de soja e carne bovina.
Durante o período 1990-2008, a UE foi responsável, através de suas importações, por cerca de 36% de todo o desmatamento incorporado nos produtos agrícolas e pecuários comercializados internacionalmente. A Espanha se destaca como um dos países com maior responsabilidade por essa tendência destrutiva, sendo o terceiro maior importador de desmatamento no período 2005-2017.
Leia a nota na íntegra:
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