Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) divulgou nota de repúdio ao laudo emitido pela Polícia Federal que atesta que o cacique Emyrá Wajãpi teria morrido em decorrência de afogamento, o que contradiz os relatos e a denúncia do povo Wajãpi, de que o cacique de 68 anos teria sido morto a facada.
As produções vencedoras da 52ª Edição dos Prêmios de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foram anunciadas no dia 19 de julho durante a programação do 11º Mutirão Brasileiro da Comunicação, em Goiânia (GO). O evento também homenageou a freira e agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Dorothy Stang, assassinada em 2005 no Pará.
Pastorais do Campo (CPT, CIMI, SPM, Cáritas, CPP e PJR) assinam Nota Pública divulgada pelo CIMI sobre o ataque contra o povo Wajãpi, no estado do Amapá, e o assassinato de um de seus caciques, Emyra Wajãpi. A situação na região é tensa e os indígenas tiveram que sair da aldeia com medo. Confira o documento:
A convite da CAFOD, entidade parceira da CPT, José Batista Afonso, advogado da Pastoral em Marabá, no Pará, participou durante o mês de junho e julho, de atividades na Europa com parlamentares, estudantes e igrejas, em que denunciou os crimes cometidos contra os povos do campo, o desmatamento da Amazônia e a importância do bioma para as questões climáticas mundiais.
Obra da jornalista Ana Helena Tavares resgata luta do bispo em defesa dos mais pobres. O livro “Um bispo contra todas as cercas – a vida e as causas de Pedro Casaldáliga” foi lançado na última segunda-feira (1º) no Sindicato dos Bancários em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O evento, organizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), reuniu deputados, integrantes de movimentos populares, representantes de diversas entidades e de organizações sociais.
Audiência seria realizada na manhã de hoje (2), no pavilhão de eventos da Igreja Nossa Senhora de Nazaré, em Itaituba, no Pará. A audiência discutiria o licenciamento da estação de Transbordo e Carga no rio Tapajós. Após a entrada dos indígenas, uma comissão com representantes do Ministério Público Estadual, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e da Câmara Municipal, argumentou que a audiência teria sido autorizada por decisão judicial. O povo munduruku manteve-se contrário à realização desta, assim como outras etnias, grupos sociais e movimentos sociais presentes no local. A audiência foi então cancelada. Os indígenas divulgaram na ocasião a “Carta do povo Munduruku contra os portos no Tapajós”, em que destacam que “são seis empresas que estão afetando a vida de centenas de pessoas. E com a construção de mais portos o nosso modo de vida será ainda mais afetado. Sabemos também que essas obras geram especulação da terra, grilagem e ainda mais invasão para o nosso território. E junto com isso vem as drogas, a violência, a prostituição: mais conflito ameaçando a nossa vida e o futuro dos nossos filhos”. Confira o documento: