O festejo, que neste sábado chega à sua sétima edição, teve início no ano de 2010 na Comunidade Água Branca de Baixo. Ao longo da preparação do evento camponês, há vários momentos formativos sobre o bioma Cerrado e todas as suas riquezas.
Fonte: Assessoria de Comunicação da CPT
Imagem: Divulgação / CPT Goiás
O Cerrado do município de Silvânia, distante 85 quilômetros de Goiânia (GO), acolherá nesta manhã de sábado, 10, a VII edição da Festa Camponesa, que ocorrerá na Comunidade Boa Vista dos Macacos. O festejo tem como tema: “O Cerrado brota água e floresce outro modo de vida”, e lema: “Do direito em ser camponês, quero água para viver!”.
“Tem todo um processo de preparação que é feito com as comunidades. São feitas formações que ajudam as comunidades a entender a importância da conservação do Cerrado, das águas, da biodiversidade, de suas culturas, de seus modos vida, e também trabalha a vida como direito essencial. E para a CPT em Goiás é uma alegria enorme realizar essa festa junto com camponeses e camponesas”, afirma Leila Lemes, da CPT Goiás.
Na programação da festa está uma caminhada reflexiva sobre o tema e lema do evento, apresentações culturais, um delicioso almoço, a mística das sementes e mudas e, por fim, uma celebração eucarística.
A VII Festa Camponesa é realizada pela Comissão Pastoral da Terra em Goiás (CPT-GO) e Comunidade da Medalha Milagrosa da Comunidade Boa Vista dos Macacos, e conta com o apoio das organizações Development and Peace e Entraide & Fraternite.
Histórico
A Festa Camponesa na região de Silvânia começou no ano de 2010 na Comunidade Água Branca de Baixo. Quatro anos depois foi a vez da Comunidade João de Deus acolher os festejos. Em 2015, foi a Comunidade Quilombo, e no ano seguinte foi a vez do Assentamento São Sebastião da Garganta. Em 2017 a festança chegou na Comunidade das Lages, e no último ano o evento foi realizado na Comunidade Santa Rita.
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Na festa, conforme a comissão organizadora, “recordamos os saberes e fazeres da cultura camponesa, não podemos esquecer das lutas em defesa da água e da vida em abundância. Pela força e resistência da mulher e do homem do campo, com suas riquezas produzidas: catira, folias, cantigas, mutirão, amizade e união”.