Os 900 participantes do III Congresso Nacional da CPT estão tendo a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre a importância da biodiversidade, a preservação dos territórios e a resistência camponesa em todo território nacional. Mas, além disso, durante os intervalos é possível conhecer e adquirir produtos de todas as regiões do país, em pequenas bancas instaladas no bosque do Colégio São José Marista em Montes Claros (MG).
No local são encontrados produtos diversificados e com preços acessíveis, produzidos por trabalhadores e trabalhadoras rurais, indígenas e quilombolas. Diretamente do Ceará vieram as cestarias e acessórios feitos com palha e tecido. Outra banca traz o artesanato das quilombolas do cerrado mineiro, que utilizam os elementos da natureza em sua confecção, como sementes, folhas, galhos e cascas, formando lindos quadros e painéis.
Da Paraíba tem o sabonete de aroeira, remédio da medicina alternativa para amenizar a sinusite, e a pomada multiervas, além de acessórios indígenas, como brincos, colares e pulseiras. Do Pará tem os cheiros e ervas típicas. Ainda é possível encontrar o mel e doces típicos, a exemplo da rapadura.
Os agricultores também têm a oportunidade de escolher entre 36 tipos de sementes e algumas mudas, que foram trazidas pelo pessoal de Minas Gerais. Também há uma banca da capital mineira que trouxe livros, jogos de cálices feitos com o pau-brasil e tecidos peruanos, bolivianos, africanos e brasileiros.
A delegação de Alagoas está vendendo bonés da CPT e camisas de eventos já realizados pela Pastoral. O Tocantins trouxe o anel de Tucum, que representa o compromisso com a luta dos oprimidos, além de lenços da Romaria do Padre Josimo, realizada nos dias 8 e 9 deste mês, que teve como tema “Vidas pela vida, vidas pelo reino”.