COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

A Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e demais entidades que compõem o Fórum Ampliado, divulgaram na última quinta-feira, 11 de março, uma Carta Pastoral na qual interpelam a Igreja no Brasil, governos e a sociedade brasileira sobre pontos que envolvem a realidade do tráfico de pessoas, agravado pelo pandemia da Covid-19. As organizações signatárias pedem na carta que as autoridades brasileiras do campo político e eclesial se  comprometam a criar mecanismos para o trabalho articulado das organizações governamentais e da sociedade civil para fortalecer e aprimorar os instrumentos legais adequados às diretrizes internacionais e capazes de dotar os agentes públicos de ferramentas, adaptando respostas para impedir que traficantes de pessoas e aliciadores ajam impunemente durante a pandemia. Confira:

(CNBB / imagem: MPT)

Integram o Fórum Ampliado de Combate ao Tráfico de Pessoas ligado à Comissão da CNBB a Cáritas Brasileira, a Comissão Brasileira de Justiça e Paz, a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, o Instituto de  Migrações e Direitos Humanos, a Pastoral da Mulher Marginalizada, a Pastoral Carcerária e o Serviço Pastoral dos Migrantes.

No documento, as organizações afirmam que “o tráfico humano é uma realidade que atinge prioritariamente as pessoas mais vulneráveis da sociedade: mulheres, juventudes, trabalhadores e trabalhadoras, idosos e idosas, pessoas com deficiências e crianças e adolescentes. Estas, aponta a carta, respondem por 30% de todos os indivíduos traficados segundo a Organizações Mundial das Nações Unidas (ONU).

Apelo por ações integradas da igreja, governos e sociedade

As organizações signatárias pedem na carta que as autoridades brasileiras do campo político e eclesial se  comprometam a criar mecanismos para o trabalho articulado das organizações governamentais e da sociedade civil para fortalecer e aprimorar os instrumentos legais adequados às diretrizes internacionais e capazes de dotar os agentes públicos de ferramentas, adaptando respostas para impedir que traficantes de pessoas e aliciadores ajam impunemente durante a pandemia.

Para o campo interno da Igreja no Brasil, a Carta Pastoral pede que as diferentes instâncias eclesiais assumam com prioridade o enfrentamento a estes crimes contra a vida humana: realizando formação com as lideranças, subsidiando-as com materiais apropriados de formação, especialmente o guia “Orientações Pastorais Sobre o Tráfico de Pessoas”, publicado pela Edições CNBB.

A carta também faz um apelo para a redução das desigualdades sociais responsáveis, segundo o documento, por lançar “as pessoas na roda viva do tráfico de pessoas” e pede um empenho coletivo para garantir a vacina contra a covid-19 a todos os brasileiros.

Veja aqui a íntegra do documento: Carta Pastoral. 

 

Save
Cookies user preferences
We use cookies to ensure you to get the best experience on our website. If you decline the use of cookies, this website may not function as expected.
Accept all
Decline all
Read more
Analytics
Tools used to analyze the data to measure the effectiveness of a website and to understand how it works.
Google Analytics
Accept
Decline
Unknown
Unknown
Accept
Decline