Auditores-Fiscais do Trabalho e outros especialistas no tema fazem um balanço da atuação da Móvel, às 14h, desta sexta-feira, em live transmitida pelo Canal da Escola Nacional da Inspeção do Trabalho – ENIT.
(SINAIT)
Neste 15 de maio de 2020, o Grupo Especial de Fiscalização Móvel – GEFM completa 25 anos de atividades no combate ao trabalho escravo, com mais de 54 mil trabalhadores resgatados e mais de R$ 107 milhões em verbas rescisórias pagas a esses trabalhadores.
Os avanços que fizeram o País se tornar referência internacional no combate deste crime e os obstáculos que dificultam a erradicação do trabalho escravo serão tratados em uma live, nesta sexta-feira, 15 de maio, às 14h. O debate será transmitido pelo Canal da Escola Nacional da Inspeção do Trabalho – ENIT e será coordenado pela Auditora-Fiscal do Trabalho e diretora do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho - SINAIT, Vera Jatobá, e pelo Auditor-Fiscal do Trabalho Maurício Krepsky Fagundes, chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo – Detrae, da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho.
Entre os convidados, além de Auditores-Fiscais do Trabalho, estão a subprocuradora-Geral da República Raquel Dodge, o professor da Universidade do Rio de Janeiro – UFRJ padre Ricardo Rezende Figueira e o jornalista e conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão Leonardo Sakamoto.
O presidente do SINAIT, Carlos Silva, ressalta que a falta de Auditores-Fiscais impacta negativamente o combate ao trabalho escravo e as demais demandas da Fiscalização. A carreira da Auditoria-Fiscal do Trabalho tem 3.644 cargos criados por lei. Atualmente 2.100 Auditores-Fiscais do Trabalho estão na ativa, atuando nas 27 unidades da Federação e na sede do Ministério da Economia, em Brasília. A necessidade real é de 8 mil Auditores-Fiscais do Trabalho, apontado desde 2012 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea. Em média, todos os anos, aposentam-se 130 Auditores. O déficit é de 1.544 Auditores-Fiscais do Trabalho, o maior dos últimos 25 anos. As vagas existem, mas o governo não realiza concurso.
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