COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

 

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 24 trabalhadores em condições análogas à escravidão no interior de Goiás. Empregados em lavouras de soja, café e milho pertencentes ao grupo Ypagel, eles eram sujeitos a situações degradantes e a jornadas de trabalho de até 16 horas diárias.

Durante a fiscalização, realizada em fevereiro deste ano, encontrou alojamentos precários, sem higiene ou mesmo colchão para alguns os trabalhadores. O MTE constatou ainda que não havia equipamentos de proteção individual para aqueles que operavam as máquinas de borrifar veneno nas plantações nem equipamentos de primeiros-socorros.

Após o flagrante, a empresa se comprometeu a regularizar as condições de trabalho e pagou aos trabalhadores R$ 175 mil em verbas recisórias para aqueles que não quisessem continuar no local. Segundo reportagem da Repórter Brasil, a agilidade em resolver a situação se deve à preocupação com possíveis atrasos na colheita da soja, que acontece durante os meses de fevereiro e março.

No momento, o Ministério Público do Trabalho negocia um Termo de Ajustamento de Conduta que prevê o pagamento de R$ 300 mil em danos morais coletivos, além de fiscalizações regulares no local.

Fonte: Repórter Brasil

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