No dia 7 de dezembro último, a Rede Social de Justiça e Direitos Humanos lançou a 21ª edição de seu relatório anual. Esta edição traz denúncias sobre desigualdades e violações de direitos humanos em contexto de pandemia. Josep Iborra, da Articulação das CPTs da Amazônia e agente da CPT em Rondônia analisa os conflitos no campo durante a pandemia.
(Rede Social de Justiça e Direitos Humanos)
No dia 7 de dezembro ocorreu o lançamento do livro “Direitos Humanos no Brasil 2020”. Esta é a 21ª edição do relatório anual da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. As análises abordam direitos básicos e o papel e desafios de movimentos sociais na defesa da saúde pública, educação, terra, alimentação. Além disso, são discutidos amplos direitos nos setores econômicos, sociais, culturais e ambientais.
Neste ano, as dificuldades da pandemia são também expostas, sobretudo em relação aos povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais rurais, comunidades nas periferias urbanas, pessoas negras, LGBTQI+, mulheres, crianças e idosos, populações encarceradas e imigrantes.
São alvo de denúncia, neste contexto, desigualdades e violações de direitos humanos, com base em 38 artigos que também apresentam propostas de políticas públicas. Dentre os nomes dos autores que compõem a edição, estão Marcio Pochmann, Jurema Werneck, Eduardo Brasileiro, Célio Turino, Maria Lucia Fattorelli, Ricardo Antunes, Givânia Maria da Silva, Ladislau Dowbor e outros.
O livro “Direitos Humanos no Brasil” é publicado anualmente pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. Desde 2000, o relatório é realizado em parceria com dezenas de organizações sociais de vários setores e regiões do Brasil.
A 21ª edição já está disponível gratuitamente e pode ser acessada aqui