O longa-metragem “Arpilleras: atingidas por barragens bordando a resistência”, produzido e lançado pelo Coletivo de Mulheres do MAB em outubro de 2017, concorre nas categorias “documentário” e “melhor direção” no 44º Festival Sesc Melhores Filmes, ao lado de outras 45 produções nacionais. As votações, pela internet, vão até 19 de fevereiro e os vencedores serão anunciados no dia 4 de abril. Entre os dias 5 e 25 de abril os filmes serão reexibidos no CineSesc, localizado na Rua Augusta, em São Paulo.
(Fonte/Imagem: MAB).
Está aberta a votação popular do 44º Festival Sesc Melhores Filmes, que premia produções exibidas no ano de 2017 nas salas de cinema da cidade de São Paulo. O público pode votar pela internet até o dia 19 de fevereiro em sete categorias de filmes nacionais (filme, documentário, direção, ator, atriz, roteiro e fotografia) e quatro categorias de filmes estrangeiros (filme, direção, ator e atriz).
O longa-metragem “Arpilleras: atingidas por barragens bordando a resistência”, lançado no Caixa Belas Artes em outubro do ano passado, concorre na categoria “documentário”, ao lado de outras 45 produções nacionais. O Coletivo de Mulheres do MAB também concorre na categoria de melhor “direção”.
Os vencedores da votação, além dos escolhidos pela crítica, serão anunciados em premiação no dia 4 de abril. Entre os dias 5 e 25 de abril os filmes serão reexibidos no CineSesc, localizado na Rua Augusta, em São Paulo.
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Aqueles que votarem em todas as categorias ganham um ingresso para qualquer sessão do CineSesc com o prazo de 30 dias. Para participar, basta acessar o site: http://melhoresfilmes.sescsp.org.br
Sinopse
O que une 10 mulheres de diferentes cores, religiões, culturas e geografias? Por meio de uma técnica de costura chamada “arpillera”, utilizada por chilenas para denunciar os crimes da ditadura [1973-1990] comandada por Augusto Pinochet, o documentário entrelaça histórias de mulheres atingidas por barragens no Brasil.
Entre as barragens retratadas, está a de rejeitos da Samarco (Vale/BHP Billiton), que estourou em Mariana (MG) e causou a morte de 19 pessoas em novembro de 2015, a hidrelétrica de Belo Monte, que atingiu aproximadamente 40 mil pessoas em Altamira (PA), e o Açude do Castanhão, que serve para abastecer a região metropolitana de Fortaleza (CE) e o Porto do Pecém.
Com a linha da costura servindo como fio condutor da narrativa, o longa-metragem percorre as cinco regiões do país. Em cada local, capta a singularidade, mas também a história coletiva de força e resistência das mulheres. O que sempre foi vista como tarefa “do lar”, a costura, transforma-se em uma ferramenta de empoderamento.
Todas são convidadas a retomarem suas memórias alagadas pela água e de narrarem, por meio de uma arpillera, sua própria história.
Confira o trailer: