COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

COLABORE: Esse Projeto de financiamento coletivo propõe a realização de um documentário de curta-metragem sobre a luta do povo indígena Tupinambá, que habita o sul da Bahia (Brasil), para a recuperação do território que tradicionalmente ocupa. Os indígenas aguardam há dez anos a conclusão do processo de demarcação de sua terra e vêm tendo seus direitos sistematicamente violados, tanto pelo Estado brasileiro, como por indivíduos e grupos contrários à regularização de seu território.

 

Para colaborar, acesse: http://catarse.me/pt/tupinamba 

 

Só o cacique Babau (Rosivaldo Ferreira da Silva), da aldeia Serra do Padeiro, já foi encarcerado três vezes, no marco de um agudo processo de criminalização de lideranças; desde 2010, ele é assistido por um programa de proteção de defensores de direitos humanos, em razão de ameaças de morte.

 

Reunindo depoimentos de indígenas e sequências gravadas em maio de 2014 na aldeia Serra do Padeiro, no interior da Terra Indígena Tupinambá de Olivença, assim como imagens de arquivo, o documentário focalizará a disputa fundiária em curso, recuperando elementos da história de expropriação e resistência dos Tupinambá, que se entrelaça ao avanço da fronteira agrícola, a partir do final do século 19, e à ascensão dos coronéis de cacau.

Com o filme, pretendemos dar visibilidade ao conflito e contribuir para pressionar o Estado brasileiro para que conclua, com urgência, o processo de demarcação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença, garantindo os direitos de índios e não índios. Vamos inscrevê-lo em festivais e enviá-lo para canais de televisão, além de deixá-lo disponível na internet. Saiba

Detalhamento do projeto

A edição do documentário já está em andamento -- na primeira etapa, contamos com o apoio da Repórter Brasil. O apoio obtido por meio do financiamento coletivo no Catarse será crucial para a finalização do projeto.

O que temos? O roteiro, as gravações e a pesquisa de imagens de arquivo foram concluídos. | Selecionamos os depoimentos e montamos um primeiro “esqueleto” do documentário, com 25’ de duração.

O que falta? Concluir o processo de edição. | Lançar o filme na aldeia Serra do Padeiro e exibi-lo em outras localidades da Terra Indígena Tupinambá de Olivença. | Inscrever o filme em festivais, enviá-lo para canais de televisão e promover exibições e debates em outros espaços.

Orçamento Os custos de gravação (equipamentos, bilhetes aéreos, deslocamento terrestre, hospedagem e alimentação) foram pagos pela Repórter Brasil, que foi nossa parceira na primeira etapa e contribuirá para dar visibilidade ao documentário. | O dinheiro arrecadado pelo Catarse será empregado para custear roteiro, pesquisa, direção, fotografia, som direto, edição, trilha sonora, arte, legendagem, produção de cópias em DVD e HDCam digital, despesas de envio para festivais e canais de TV, e despesas para lançamento do filme na Terra Indígena Tupinambá de Olivença.

Valores Pesquisa e roteiro: 4.000 | Captação: 4.000 | Direção: 6.000 | Montagem: 6.000 | Trilha sonora: 6.000 | Arte: 1.500 | Legendagem (inglês, espanhol, francês e alemão): 4.500 | Cópias DVD/HDCam e distribuição: 1.000 | Custos para exibição na Terra Indígena: 2.000 | Recompensas aos apoiadores: 500 | Taxa do Catarse: 5.305 (13%) | Total = 40.805

Equipe

Daniela Fernandes Alarcon Antropóloga, com bacharelado em Comunicação Social - Jornalismo (Universidade de São Paulo) e mestrado em Ciências Sociais (Universidade de Brasília). Tem experiência de pesquisa no sul da Bahia (junto ao povo Tupinambá, desde 2010) e no oeste do Pará, sempre com povos indígenas e comunidades tradicionais. Organizou um livro sobre os impactos socioambientais do complexo hidrelétrico do Tapajós, que está prestes a ser publicado, pela International Rivers. Recentemente, foi aprovada na seleção para o doutorado em Antropologia Social (Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Fernanda de Paiva Ligabue Cinegrafista e documentarista, com bacharelado em Imagem e Som (Universidade Federal de São Carlos). Trabalhou como pesquisadora na O2 Filmes e como realizadora audiovisual e diretora de fotografia na produtora Filmes para Bailar. Integrou a equipe de vídeo do Teatro Oficina, onde atuou como videomaker. Em 2013, dirigiu o webdoc “Tapajós em Transe”, para a agência de jornalismo A Pública. Atualmente, trabalha como cinegrafista freelancer para diversos projetos independentes, como o estúdio de jornalismo Fluxo, onde colabora com as criações audiovisuais de streamings, webdocs e vídeo jornalismo.

 

Clique aqui para saber mais sobre o caso tupinambá.

 

Agradecemos muito seu apoio!

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