Agentes ligados à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), às Pastorais Sociais, além de entidades, instituições parceiras e lideranças populares participaram da 1ª Assembleia Nacional da Pastoral do Povo da Rua, realizada em Belo Horizonte, de 16 a 18 de março.
Com os recentes casos de violência contra aqueles que se encontram em situação de rua, a discussão deste tema se faz especialmente necessária. Cotidianamente moradores de rua são torturados, queimados, assassinados e têm seus direitos de cidadãos abusivamente ignorados. Segundo Dom Guilherme Werland, presidente da Comissão 8 da CNBB, a violência cometida contra moradores de rua é a mesmo tipo de violência que acontece no campo, trata-se de “um instrumento institucional e instituído de limpeza social daquilo que esse modelo econômico considera lixo”.
Os participantes da Assembleia debateram as formas de atuação para que estas pessoas possam superar as dificuldades e deixar a situação de rua. Para Cristina Bove, coordenadora nacional da Pastoral do Povo de Rua, é preciso investimento em políticas públicas voltadas para o trabalho, saúde, não apenas para o assistencialismo.
Fonte: Adital