La mobilitazione "Padre Amaro libero!" (#PadreAmaroLivre) ha lo scopo di dare visibilità al processo di criminalizzazione contro Padre José Amaro Lopes, e per chiedere la sua liberazione. Il sacerdote è stato ingiustamente imprigionato dal 27 marzo 2018.
Padre Amaro è un agente pastorale della Commissione Pastorale della Terra (CPT) in Anapu e anche parte della parrocchia di Santa Luzia Anapu, della Prelatura di Xingu. Nel corso di questi 13 anni dopo la morte di Dorothy Stang, lui e le sorelle "Notre Dame de Namur" la congregazione di cui apparteneva la missionaria Dorothy hanno subito vari tipi di attacchi e minacce.
Il Centro di documentazione Dom Tomás Balduino, della CPT, registra e diffonde, a partire dall'anno 2001, successive minacce di morte contro Padre Amaro. Allo stesso modo, i consulenti legale del CPT Pará, la "Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH)" e la Prelatura di Xingu, responsabili per la difesa dei religiosi, ha analizzato l'inchiesta che ha portato alla carcerazione preventiva e hanno dichiarato: "A quanto pare, i latifondisti hanno cambiato la loro strategia in relazione a PADRE AMARO. Invece di ucciderlo, hanno trovato un modo per screditarlo attaccando la sua immagine con lo scopo di rimuoverlo dalla comunità di Anapu".
Partecipa a questa campagna!
La tua mobilitazione è molto importante per la libertà di padre Amaro.
Invia una e-mail copiando il testo (modello sotto) per il giudice della Corte suprema del Pará (TJ-PA), Vania Lucia Carvalho da Silveira, responsabile per l'esame della domanda di "habeas corpus" a favore di padre Amaro - ingiustamente imprigionato dal giorno 27 marzo 2018.
Destinatario: sccr@tjpa.jus.br
Cc: campanhaamaro@cptnacional.org.br
Oggetto: HC n º 0803231-11.2018.8.14.0000 (PADRE AMARO)
Messaggio e-mail:
À Sua Excelência, a Senhora
Desembargadora VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA
Relatora do HC nº 0803231-11.2018.8.14.0000
Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
Av. Almirante Barroso n 3089 – Bairro: Souza – CEP: 66613-710 – Belém – PA.
Telefone: (91) 3205-3331.
sccr@tjpa.jus.br
Senhora Desembargadora,
Tomamos conhecimento da redistribuição para Vossa Excelência do HC n º 0803231-11.2018.8.14.0000, em favor do PADRE JOSÉ AMARO LOPES, preso preventivamente, por decisão do Juiz da Comarca de Anapu (PA).
Sabemos que a Senhora Desembargadora é conhecedora da realidade fundiária que tem gerado graves conflitos naquele município, resultando em dezenas de mortes de camponeses nos últimos anos. De um lado, camponeses migrantes em busca da terra para morar e plantar, e do outro, grandes proprietários que ocupam ilegalmente milhares de hectares de terras públicas, que usam a grilagem e a pistolagem para se manterem, à força, nesses imóveis. O assassinato da missionária Dorothy Stang em fevereiro de 2005 expôs essa realidade para o Brasil e o mundo. O TJPA acompanhou e prestou todo apoio à tramitação do processo que apurou a responsabilidade pela morte da missionária e puniu os culpados.
Por ter dado continuidade ao trabalho de Dorothy, PADRE AMARO passou a ser odiado e perseguido pelos fazendeiros e grileiros das terras de Anapu, muitos deles, envolvidos na morte da missionária em 2005. O inquérito que originou a prisão de Amaro é resultado de uma articulação que envolveu mais de 15 fazendeiros do município que imputaram a ele uma série de acusações, cujo objetivo principal é afastar o religioso de suas atividades no município de Anapu.
Por não existir prova alguma, o Ministério Público de Anapu determinou o arquivamento da grave acusação de Assédio Sexual, feita pela Polícia Civil de Anapu contra AMARO. Na verdade, ele é vítima de grave violação de sua vida privada e de sua intimidade, contrariando a Constituição da República (art. 5º, caput e inciso X), o Pacto internacional de Direitos Civis e Políticos (art. 17 e 26) e a Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 11 e 24), além de normas infraconstitucionais. Essa acusação leviana causou danos irreparáveis à imagem de PADRE AMARO.
No nosso entender, PADRE AMARO reúne todas as condições para responder, em liberdade, às acusações que pesam contra ele. É pároco no município por mais de 20 anos e seu trabalho é reconhecido por organizações de trabalhadores e entidades de defesa dos direitos humanos nacionais e internacionais.
Temos certeza que a Senhora Desembargadora fará JUSTIÇA ao decidir sobre o pedido feito pela defesa do PADRE AMARO.
Respeitosamente,
Saiba mais:
Campanha “Queremos Padre Amaro Livre!”