COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

O lançamento oficial da publicação anual da CPT, Conflitos no Campo Brasil 2015, acontece na tarde desta sexta-feira no Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA), na capital baiana Salvador. Confira os detalhes:

 

(Fonte: CPT Bahia)

Os debates em torno da publicação coincidiram com as atividades pedagógicas realizadas pelas Universidades da região, envolvendo a temática do Abril Vermelho, em que se tornou o mês símbolo da resistência dos movimentos de luta pela terra em memória as vitimas da violência do latifúndio e do capital, que cometeu o seu maior massacre em abril de 1996, em Eldorados dos Carajás – Pará.

No município de Guanambi, sudoeste do estado, na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus-XII,  a linha de pesquisa Educação no Campo, Educação de Jovens e Adultos e Movimento Sociais, junto ao colegiado do curso de Pedagogia, está realizando nesta semana a I Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária, tendo como tema: Questão Agrária, Democracia, Educação no Campo: A Quem Interessa?

Na abertura do seminário, no dia 26 de abril, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) foi convidada para realizar o lançamento da publicação. O evento contou com a presença de estudantes, professores, pesquisadores e camponeses.

SAIBA MAIS: Conflitos no Campo Brasil 2015

Os presentes ressaltaram a importância do trabalho, destacando que os dados revelados pela publicação evidenciam a injustiça e violência do capital com os camponeses. Os estudantes, muitos deles moradores de áreas em conflitos, especialmente com as empresas eólicas na Bahia, ressaltaram os impactos socioambientais, assim como violações provocadas pelos empreendimentos nos territórios das comunidades.

Em Vitória da Conquista, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), o Grupo de Trabalho de Política Agrária, Urbana e Ambiental realizou uma semana pedagógica para o debate sobre a questão agrária no Brasil. Sendo que no dia 26 de abril a CPT participou da mesa com o tema “De Eldorado dos Carajás a Quedas do Iguaçu: um debate sobre reforma agrária”, onde também houve o lançamento de Conflito no Campo Brasil 2015.

Segundo o militante do MST no Pará, Marcio, “é a certeza da impunidade no campo que leva tantos companheiros tombar na luta pela terra”.

Neste sentido, a publicação, que este ano completa 31 anos, continua na caminhada de denúncias das injustiças e violência expressa através do agronegócio, mineradoras, e empresas de energia contra os camponeses.

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