Frei Xavier Plassat está nesse momento em uma solenidade em Washington, com a secretária de estado norte-americano, Hilary Clinton, para o lançamento do relatório anual “Tráfico Internacional de Pessoas”, quando, também, junto com outros oito cidadãos e cidadãs de diversas partes do mundo, será reconhecido como herói na luta contra o trabalho escravo no mundo.
Anualmente, o Departamento de Estado dos Estados Unidos homenageia indivíduos ao redor do mundo que têm dedicado suas vidas à luta contra o tráfico de seres humanos. Estes indivíduos são militantes de ONG’s e movimentos sociais, legisladores, policiais e cidadãos interessados, que estão empenhados em acabar com a escravidão moderna. Eles são reconhecidos por seus esforços incansáveis - apesar da resistência da oposição, e ameaças às suas vidas - em proteger as vítimas, punir os criminosos, e sensibilizar a população contra práticas criminosas em seus países e no exterior. Eles estão sendo homenageados quando do lançamento do relatório anual, publicado há 10 anos pelo governo americano, sobre tráfico internacional de pessoas. (Clique aqui e confira o relatório 2010, lançado hoje – 14 de junho - em Washington, pela secretária de estado norte-americano, Hilary Clinton)
Frei Xavier Plassat, coordenador da Campanha da CPT de Combate ao Trabalho Escravo, foi um dos nove selecionados pelo governo americano, nesse ano, como “herói” no combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas no mundo. Além dele, foram escolhidos, também, Aminetou Mint Moctar, da Mauritânia; Natalia Abdullayeva, do Uzbequistão; Linda Al-Kalash, da Jordânia; Ganbayasgakh Geleg, da Mongólia; Christine Sabiyumva, de Burundi; Sattaru Umapathi, da Índia; Irén Adamné Dunai, da Hungria; e Laura Germino, dos Estados Unidos.
O grupo permanece nos Estados Unidos até o dia 19 de junho, participando de atividades com a sociedade, governo e imprensa, a fim de sensibilizar o país, e também o mundo, sobre a questão da escravidão contemporânea e o tráfico de pessoas. Segundo Frei Xavier, está sendo uma oportunidade de trocar experiências com os lutadores de outros países, conhecendo a sua realidade, dificuldades e êxitos no combate ao trabalho escravo e ao tráfico humano.