COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Sobral, no Ceará, participou nos dias 19, 20 e 21 de setembro do 15º Encontro Estadual das Comunidades Rurais Quilombolas do Ceará, realizado na Comunidade Remanescente de Quilombo de Nazaré, em Itapipoca. O principal objetivo do encontro foi o fortalecimento na luta pelos direitos na afirmação da identidade dessas comunidades.

 

A equipe da CPT de Sobral que participou do encontro firmou a prioridade de trabalho pastoral e profético na defesa da Terra e dos Territórios. A troca de experiência e intercâmbio com outras comunidades em processo de reconhecimento e outras já reconhecidas colaboraram para o fortalecimento da organização das comunidades, como a do Batoque, em Pacujá que luta cada vez mais por direito e dignidade.
Também participaram do evento representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Secretaria Especial da Igualdade Racial da Presidência da República, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Distrito de Arapari, em Itapipoca, Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário/CE, Coordenação Regional das Comunidades Quilombolas do Ceará (CERQUICE ) entre outros órgãos que lutam pelas comunidades quilombolas do Ceará.
Entre os temas e pautas abordados no encontro estão: o acesso ao Selo Quilombola, Declaração de Aptidão Jurídica (DAP), formações do Projeto São José III, encaminhamentos e avaliação para organização interna da CERQUICE com a escolha de representantes para o Conselho Regional da Igualdade Racial do Ceará, Conselho Nacional da Igualdade Racial, Conselho do Desenvolvimento Agrário do Ceará, escolha e definição da comunidade que deverá receber o próximo encontro estadual das comunidades quilombolas do Ceará. 

O encontro foi uma experiência para aproximar a CPT Ceará com a articulação e organização das Comunidades Quilombolas do Ceará, que também estão na luta em defesa da terra e dos territórios, na busca de uma sociedade mais justa e igualitária, capaz de dialogar para além de concepções religiosas, políticas, mas sabendo que as lutas na defesa da terra, dos territórios indígenas, quilombolas, de pescadores artesanais, da dignidade humana devem ser uma agenda de todos que acreditam em um mundo de igualdade e liberdade.

* Texto enviado por Chiquinho Silva, agente da CPT Diocesana de Sobral.

 

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