A CPT foi criada em 1975. Era só uma comissão. Pouca gente tentando animar, articular, organizar os trabalhos que as igrejas faziam junto aos trabalhadores e trabalhadoras da terra. (Na foto: Dom Orlando Dotti e Dom Tomás Balduino - in memorian - ambos já foram presidentes da CPT)
Só em 1977 é que a CPT se organizou juridicamente. Houve uma assembléia de fundação, aprovação de Estatutos e eleição de uma Diretoria, composta por um Presidente, Vice-presidente e representantes da secções regionais. A diretoria era eleita por dois anos. Dom Moacyr Grechi foi o primeiro presidente e o Pe. Victor Asselin, o vice.
Em 1981, a Diretoria passa a ser composta por um presidente, vice, secretário executivo e quatro representantes dos regionais.
A CPT sempre foi pensada como uma pastoral ecumênica. A assembleia de 1985 concretizou este caráter ecumênico. Elegeu como vice-presidente o pastor Inácio Lemke, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).
Alguns bispos não gostaram muito disto. A assembleia de 1987, porém, reelegeu o pastor Inácio, para a vice-presidência.
Com isso, as relações da CPT com a CNBB começaram a azedar. A CPT não queria abrir mão do seu caráter ecumênico. Para contornar a situação, o caminho encontrado foi o de alterar os Estatutos. Em vez de ter um vice-presidente, ter seis: um de cada grande região, mais um a ser eleito pela assembléia. Foi o que aconteceu na assembleia de 1989.
Essa solução não agradou a CNBB. Desencadeou-se um difícil processo que culminou com a assinatura de um Termo de Acordo, entre a CNBB e a CPT, que estabeleceu que Presidente, Vice-Presidente e secretário Executivo deveriam ser católicos.
Como os não católicos reagiram diante deste acordo? Vendo as dificuldades, eles apoiaram a assinatura do acordo, pois consideravam muito importante o respaldo da CNBB, para a CPT realizar seu trabalho.
Em 1990, uma Assembleia Extraordinária reformou os Estatutos para adequá-los aos termos do Acordo com a CNBB, e foi substituído o nome de Diretoria pelo de Conselho Diretor, formado pelo presidente, vice e um represetante de cada uma das grandes regiões.
Em 1999, depois de um processo de avaliação, houve nova mudança nos Estatutos e no lugar do Conselho Diretor, foi criada a Coordenação Nacional para atuar de forma colegiada, com isso deixando de existir a figura do Secretário Executivo. O mandato da Coordenação foi estendido para três anos. Em 2002, devido a dificuldades em compor uma nova coordenação nacional, a Assembleia decidiu prorrogar o mandato da anterior por mais um ano.
Em 2012, nova reforma dos Estatutos voltou a criar a Diretoria, formada pelo presidente e vice e uma Comissão Executiva Nacional.
Estes foram os presidentes, vice-presidentes e secretários executivos da CPT: