O fazendeiro Regivaldo Galvão é o único dos cinco acusado de mandantes do assassinato da irmã Dorothy, que ainda não enfrentou o banco dos réus.
O fazendeiro acusado de mandante do crime é o único dos cinco que ainda não enfrentou o banco de réus.
Regivaldo Pereira Galvão, também conhecido como Taradão, será julgado no próximo dia 30 de abril, pelos jurados do 2º. Tribunal do Júri da Capital, presidido pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa. O fazendeiro, que responde pela acusação de ser um dos mandantes do assassinato da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, em Anapu, sudoeste do Pará, é o único dos cinco réus que, ainda, não enfrentou julgamento popular, já que vinha recorrendo nas instâncias superiores contra a sentença de pronúncia, e escapar do júri popular.
O outro fazendeiro Vitalmiro Bastos Moura, (Bida), também acusado de mandar matar a missionária enfrentará, dia 31 de março, o julgamento popular pela terceira vez. Bida foi condenado num primeiro julgamento, mas absolvido no segundo júri.
As sessões dos julgamentos estão previstas para iniciar às 8h, no plenário do júri da capital “Elzaman Bittencourt”, localizado na Cidade Velha. O promotor de justiça Edson Souza sustentará a acusação, em conjunto com advogados de entidades de Direitos Humanos, habilitados para atuarem como assistentes de acusação: Otton Fon Filho e João Batista Gonçalves Afonso.
Os advogados Jânio Siqueira e Eduardo Imbiriba estão atuando em defesa dos acusados. Regivaldo Galvão será intimado da decisão sobre seu julgamento, através de Carta Precatória (comunicação entre juízes de duas jurisdição), já que o fazendeiro está em liberdade e reside na cidade de Altamira. Quanto a Vitalmiro Moura, que se encotnra custodiado no Centro de Recuperação de Altamira será recambiado ainda esta semana para um Centro de Recuperação localizado na Região Metropolitano de Belém.