A Comissão Pastoral da Terra registrou no ano de 2018, o maior número de conflitos por água no Brasil desde o ano de 2002, quando começou a registrar esses dados em separado dos conflitos por terra. Foram 276 casos, 40% a mais que 2017. Na Bahia houve um aumento de 170% nestes conflitos.
(Setor de Comunicação CPT Bahia)
Na Bahia houve um aumento de 170% desses conflitos do ano de 2016 para 2018, e junto com Minas Gerais, foram os estados com o maior número de casos, 65. Dentre as principais atividades econômicas em terras baianas que contribuem com esses números e ameaça o modo de vida de muitas famílias e comunidades tradicionais, é a mineração: foram 27 casos dos 65 registrados.
O lançamento do caderno acontecerá nesta quinta-feira, dia 25, às 14h, na Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Essa é a 34ª edição que reúne dados de violência e dos conflitos trabalhistas, por terra e água no campo brasileiro, incluindo indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais.
O evento contará com a parceria do grupo de pesquisa Geografar, do curso de pós-graduação em Geografia e Economia da UFBA e terá a participação de integrantes de comunidades atingidas pelos conflitos, e de outras entidades e instituições sociais, como do Conselho Pastoral de Pescadores (CPP) e do Movimento Pela Soberania Popular na Mineração (MAM).
Serviço:
Lançamento do relatório anual Conflitos no Campo Brasil 2018
Quando: 25 de Abril (quinta-feira), às 14h.
Onde: Auditório da Faculdade de Economia, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em frente à Praça da Piedade.
Mais informações:
CPT Bahia: comunicacao@cptba.org.br