Apesar de ocuparem há dois a Estrada de Ferro Carajás na altura do quilômetro 81, em Itapecuru-Mirim, no Maranhão, o governo federal ainda não respondeu aos anseios das mais de 35 comunidades quilombolas que exigem titulação de seus territórios étnicos.
Diogo Cabral - CPT Maranhão
Por outro lado, o governo federal, por meio da Secretaria Geral da Presidência da República, informou que somente negociará com as comunidades se for formada uma comissão quilombola, para debater os pontos de reivindicação em Brasília. Na mesma direção, a truculenta empresa Vale ingressou com ação de reintegração de posse contra os acampados.
Em resposta ao governo federal e à Vale, uma das principais financiadoras de campanha do País, os quilombolas se amarraram na ferrovia e iniciaram greve de fome hoje (25), às 8 horas da manhã.
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