Reunindo cerca de 50 agentes dos estados da Amazônia que compõem a Articulação, o encontro teve início no dia 28 e segue até dia 30 de agosto, em Manaus, com o tema “Amazônia: olhares, saberes, sabores e resistências”.
(por Cristiane Passos / CPT Nacional
fotos: Cristiane Passos e Fernando Schneider / CPT Araguaia)
O encontro tem por objetivo aproximar os e as agentes das CPT’s na região amazônica, para que eles e elas se conheçam melhor, e tenham a oportunidade de compreender a trajetória de cada um e cada uma dentro da Pastoral e no trabalho junto aos povos do campo, das águas e da floresta.
Com a contribuição do professor da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e do Padre Ricardo da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) e do Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes), o grupo partilhou, também, algumas experiências acompanhadas em cada regional, como a Teia dos Povos Tradicionais no Maranhão, ou a Feira de Agrobiodiversidade na região do Araguaia e o acompanhamento de famílias sem-terra até serem assentadas no Assentamento Nova Conquista II, no Mato Grosso, a resistência dos quilombolas do Forte Príncipe da Beira, na fronteira de Rondônia com a Bolívia, o combate à expansão da soja sobre os territórios tradicionais em Roraima e a experiência do bem viver nessas comunidades, a luta contra os despejos e a reorganização das equipes da CPT para acompanhar a imensidão territorial do Amazonas, a construção dos protocolos de consulta das comunidades tradicionais do Pará, a luta e resistência dos seringueiros do Acre, e o processo de reconhecimento dos territórios quilombolas no Amapá.
O Encontro segue até amanhã (30) com debates que irão levantar os principais compromissos que devem ser assumidos conjuntamente pela Articulação e as próximas atividades comuns para esse grande coletivo da Amazônia.