COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

Em meio à pandemia, alimentos da Reforma Agrária e materiais de higiene são distribuídos em ações de solidariedade. O Movimento também realizou doações de comida em outros estados brasileiros.

TEXTO: Caio Barbosa - Assessoria de Comunicação da CPT Nacional*
FOTOS: Vinicius Braga e Gustavo Marinho (MST).

Em Alagoas foram 6 toneladas de alimentos ao povos indígenas, Pankariri e Kariri Xocó, no município de Porto Real do Colégio (170 km de Maceió). Os alimentos saíram das áreas da reforma agrária de vários assentamentos do estado: Assentamento Rendeira, assentamento Roseli Nunes, acampamento Mandacaru, acampamento Rosa Luxemburgo, do município de Girau do Ponciano. Esta é a primeira vez durante a quarentena que as doações ocorreram em territórios indígenas. Também já foram realizadas anteriormente doações no Alto Sertão.

Segundo Débora da coordenação nacional do MST, as doações que o MST vem realizando durante a pandemia vão no caminho oposto daquilo que é realizado pelo governo “estamos fazendo o caminho inverso, por que nós temos a compreensão e a clareza que a solidariedade pode salvar o mundo. É a organização, a força e a luta da classe trabalhadora de forma geral, e dos povos do campo e da cidade” comenta.

SAIBA MAIS: site do MST

O MST distribuiu centenas de marmitas solidárias aos entregadores e entregadoras de aplicativo na capital Maceió, ação realizada em apoio a paralisação nacional contra a precarização do trabalho. Além da doação de alimentos, o Movimento também vem realizando entrega de materiais de higiene pessoal e máscaras confeccionadas pelos grupos de artesanato dos acampamentos e assentamentos. As doações são destinadas em especial para as comunidades periféricas de Maceió.

Segundo José Neto, da direção nacional do MST, as atividades têm sido uma importante afirmação da posição do Movimento Sem Terra nesse período. “Estamos na defesa da vida das pessoas e dos direitos do povo brasileiro. Com toda a crise que estamos vivendo, a solidariedade é hoje uma fundamental ação política para que possamos atravessar esse momento”, pontua.

SAIBA MAIS: site MST

Solidariedade no norte de Minas Gerais: Um trabalho coletivo, coordenado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e pelo Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA), com o apoio da Comissão Pastoral da Terra, Pastoral da Criança e da Comissão Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais doaram 2 toneladas de alimentos para 200 famílias em Montes Claros (MG).
LEIA AQUI: Site MST

 

Solidariedade no Rio de Janeiro: 300 marmitas produzidas pela agricultura familiar do estado foram distribuídas para entregadores de aplicativo durante a paralisação por melhores condições de trabalho. A “Marmita Solidária” é uma realização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), Levante Popular da Juventude, Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro (AARJ), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), União da Juventude Socialista (UJS), Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Sindicato dos Trabalhadores do Comércio do Rio de Janeiro e a Frente Brasil Popular (FBP).
LEIA AQUI: Site do MST

 

*Texto com informações dos sites do MST e Brasil de Fato

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