Com o objetivo de sensibilizar e comprometer as comunidades tradicionais e indígenas impactadas pelos grandes projetos, através da organização, luta e resistência, tendo em vista o Bem Viver e a Ecologia Integral, ocorre nos dias 21 e 22 de março, em Marabá (PA), o I Fórum de Debate sobre os grandes projetos previstos para a região sudeste do Pará: impactos e perspectivas. O evento tem apoio da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil).
(Fonte: REPAM Brasil | Imagem: Arquivo/CPT Nacional)
Comunidades tradicionais, povos indígenas, ribeirinhos, pescadores, quebradeiras de coco, quilombolas, comunidades rurais e urbanas, movimentos e pastorais sociais, escolas e universidades devem estar representados neste evento, que será concluído com uma Caminhada ecológica em defesa das águas da Bacia dos Rios Tocantins e Araguaia, na orla do Rio Tocantins.
Na programação do evento, está prevista uma contextualização da realidade abordada no tema a partir dos relatos de povos indígenas, ribeirinhos, agricultores, comunidades urbanas impactadas pelos grandes projetos, como mineração e hidrelétricas. Também será apresentada uma análise de conjuntura.
Daniel Seidel, assessor da REPAM-Brasil, conduzirá uma reflexão sobre a REPAM, a ecologia, integral e o bem-viver.
O fórum ainda contará com um vídeo debate a partir de produção que aborda a realidade das comunidades de Piquiá de Baixo, no Maranhão, afetadas pelas atividades de mineração do corredor Carajás.
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Também constam no cronograma apresentação de pesquisa sobre o empoderamento das comunidades, relato de luta, resistência e organização da Comunidade Extrativista Vila Tauiry e a eucaristia presidida pelo bispo de Marabá, dom Vital Corbellini.
A caminhada ecológica será às margens do Rio Tocantins, próxima a uma colônia de Pescadores da região.