O evento, que reúne pesquisadores e militantes sociais de 11 países, reflete as consequências da implantação de projetos de desenvolvimento na Amazônia Oriental e sobre seus povos.
(Cáritas)
Começou nesta segunda-feira, dia 5 de maio, e segue até a sexta-feira, dia 9, a Etapa Final do Seminário Carajás 30 Anos: resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia Oriental. O evento reúne mais de mil participantes que debaterão as consequências para a implantação de projetos de alto impacto na Amazônia, com foco especial na mineração, agronegócio, siderurgia, trabalho escravo, meio ambiente, resistências populares e a ação governamental, especialmente, no Pará, Tocantins e Maranhão.
O Seminário em São Luís é um desdobramento de um processo que já vem acontecendo desde outubro de 2013, quando houve a primeira Etapa, na região tocantina, na cidade de Imperatriz, no Maranhão. De lá para cá, mais três etapas locais foram realizadas, nas cidades paraenses de Belém e Marabá, e na maranhense Santa Inês. Nessas etapas, dezenas de oficinas, grupos de trabalho, palestras, mesas redondas, reuniram um público médio de 300 participantes, por seminário local, que atingiu dezenas de cidades no Maranhão e no Pará.
Marcha e Ato Show “Trilhos da Resistência”
Além das palestras e grupos de trabalho, os participantes da Etapa Final em São Luís realizarão, na quinta-feira, dia 8, a Marcha “Nos Trilhos da Resistência”, que sairá do Campus da Universidade Federal do Maranhão para o Centro Histórico de São Luís, às 15h. Posterior a isso, no início da noite, eles participarão do Ato Show “Trilhos da Resistência”, que reunirá uma dezena de cantores na Praça Nauro Machado, Centro Histórico da cidade, para celebrar seus processos de afirmação em seus territórios em meio a tantas alterações introduzidas pelos chamados grandes projetos de desenvolvimento.
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