COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

grito dos excluídosEm 2012, o dia 7 de setembro mais uma vez foi marcado pelo Grito dos Excluídos, manifestação popular contra o modelo político e econômico brasileiro que condena milhares de pessoas à exclusão social. Em sua 18ª edição, o Grito dos Excluídos teve como lema “Queremos um Estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda população!”.

 

 Em Brasília, os manifestantes percorreram a Esplanada dos Ministérios para denunciar a falta de moradias populares para pessoas de baixa renda, a forma violenta como são feitas as remoções de famílias de áreas irregulares, dentre outros pontos. A concentração teve início na rodoviária e seguiu em marcha em direção à Agência de Fiscalização do DF para protestar pelo direito de camelôs e feirantes sem barracas.

Em Aparecida do Norte (SP), cerca de mil pessoas se reuniram no pátio do Santuário Nacional para protestar pelo respeito aos direitos sociais de todos os cidadãos. No município, o Grito dos Excluídos tradicionalmente acontece em conjunto com a 25ª Romaria Nacional dos Trabalhadores.

A capital paulista também recebeu a manifestação, que teve início na Catedral da Sé, no centro da cidade, e seguiu por cinco quilômetros até o Parque da Independência, no bairro Ipiranga. Lá foi realizada uma apresentação teatral sobre a independência do Brasil.

O Grito dos Excluídos em Cuiabá, capital de Mato Grosso, também contou com apresentações teatrais e atos contra o fechamento das defensorias públicas do Estado e pelo fim da violência contra jovens em centros urbanos brasileiros.

Em Campo Grande (MS), a manifestação teve a participação de movimentos sociais GLBTS (gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros) e estudantes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Além da efetiva realização da reforma agrária, eles protestaram contra o governador do Estado, André Puccinelli, e contra o apoio do Estado ao agronegócio e ao uso de agrotóxicos. Já em Dourados, também em Mato Grosso do Sul, o movimento contou com a participação do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação.

Em Curitiba, o lugar escolhido para o 18º Grito dos Excluídos foi a comunidade 23 de agosto, área antes improdutiva localizada na vila Ostemack e que hoje, graças à luta e organização de trabalhadores e trabalhadoras, é ocupada por mais de 900 famílias. Em Salvador, a manifestação também tomou as ruas da capital baiana e deu destaque aos direitos das mulheres e da população sem teto.

No dia 8, mais cidades receberam a 18ª edição do Grito dos Excluídos, como as paraibanas João Pessoa, Guaraíba e Campina Grande, além de Natal (RN) e Itabuna (BA).

O Grito dos Excluídos

O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.

As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional.

(Fonte: Site do Grito dos Excluídos)

 

 

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