Seis pessoas foram assassinadas de uma vez em um conflito que perdurou e fez pelo menos mais de uma dezena de outras vítimas entre assentados. De um lado, cerca de 70 famílias que moravam na região, ali assentadas pelo INCRA. Do outro, a Associação do Projeto de Assentamento Cururuí, que acabou por se ligar a madeireiros que realizam extração na região do assentamento, invadindo inclusive a região de reserva legal do Rio Cururuí em Pacajá (PA). Na resistência e defesa dessa região, a ação dos madeireiros provocou diversos conflitos cotidianos e uma série de mortes e ameaças. O INCRA começou a tomar providências de instalação de um posto de comando da polícia na localidade em 2011 para garantir a integridade física das quatro mil famílias divididas entre 16 assentamentos.