Três pistoleiros assassinaram João Passarinho “Ventinha” em frente à residência de Sebastião Ferreira de Souza, cuja família resolve ir à Goianésia (PA) denunciar o crime. No caminho, um grupo de pistoleiros mataram Sebastião e seu filho Clésio Silvino Silva, de 3 anos. A viúva Maria de Jesus e os outros filhos refugiaram-se sob o apoio do padre Paulo, da CPT. Juntos denunciaram o crime em diversos órgãos, tendo recebido negativas nas instâncias locais, e seguiram até os órgãos federais e a Anistia Internacional enquanto eram abertamente perseguidos e ameaçados de morte pelos pistoleiros.
Os mandantes do massacre e das ameaças, Joaquim José Ferreira Blanco (Branco), Hermínio José Ferreira e João Manoel Ferreira, que afirmavam terem comprado as terras em conflito do grileiro Chico Cacau (morto em 1983) foram finalmente denunciados em audiência apenas no ano de 1990 e pronunciados para julgamento popular em 1993.