No dia 15/08/2002, seis pessoas de três gerações de uma mesma família foram assassinadas no distrito de Cocal, em Santa Leopoldina (ES). A família era meeira da propriedade que pertencia a Adolfo Seick. Morreram: Lena Souza Calote, Orlando Cruz de Mendonça, Maria de Lourdes Cruz, Nicolau Pagung, Luciana Pagung e Fabiana Pagung. Os corpos foram encontrados espalhados, indicando fuga. As vítimas tiveram alguns membros decepados.
Proprietários das terras, na expectativa de vendê-las sem indenizar a família que residia na terra há tantos anos, foram detidos como suspeitos: Adolfo Seick, Ermindo Seick, Erick Boldt e Dirceu Berger, além do funcionário de uma outra fazenda, Luiz Augusto Felisberto, que afirmou ter testemunhado o massacre. Seus relatos encontraram respaldo na perícia do Instituto Médico Legal (IML) e a investigação foi conduzida, condenando os suspeitos e detendo o prefeito da cidade à época, Idemar Edringuer, pretenso comprador das terras, que, respondendo em liberdade, foi absolvido em júri popular em 2012.