Thomas Bauer (CPT) e Joka Madruga (TSM), idealizadores do projeto, irão percorrer o caminho da lama, um ano depois do crime da Samarco que resultou no maior desastre socioambiental do país. Contribua para a realização dessa ação de denúncia, que irá resultar em produtos que tem como finalidade evitar novos crimes como esse.
Quem ainda se lembra das notícias desesperadoras que circularam pelo mundo afora sobre o maior crime socioambiental do Brasil, que aconteceu em Mariana, Minas Gerais, no dia 05 de novembro de 2015? Neste dia, quando a barragem do Fundão da SAMARCO - pertencente a VALE e BHP Billiton - rompeu, 62 milhões de metros cúbicos de lama intoxicados espalharam-se pelo Rio Doce, cobrindo comunidades inteiras e matando 19 pessoas.
O repórter fotográfico Joka Madruga esteve na região neste período, a convite do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Além de fotografar os impactados, ouviu muitas histórias de pessoas simples que perderam tudo. As reportagens fotográficas destes dias podem ser conferidas em www.terrasemmales.com.br/naofoiacidente.
Nesse um ano que se completa da tragédia, surgiu a necessidade de realizar um projeto documental sobre o ocorrido. O documentário será feito com vídeo e fotos. O intuito do projeto é refazer o caminho da lama e saber o que foi feito e o que ainda se tem a fazer desde o dia do crime. Ouvir as histórias dos que ficaram para trás, na sua maioria sem voz, e os que anseiam justiça e até mesmo teus sonhos. Joka Madruga e Thomas Bauer (Comissão Pastoral da Terra) irão fazer os registros audiovisuais.
Na primeira viagem do projeto, o objetivo é captar as imagens e ouvir as histórias. O resultado será a produção de um material didático para outras comunidades que correm o mesmo risco, já que atualmente existem mais de 180 barragens nas mesmas condições.
Na segunda viagem, será o momento de “devolver” o material produzido para os moradores e personagens do documentário. Será feito o mesmo trajeto e uma exposição fotográfica será montada em cada comunidade retratada, onde também serão feitas projeções do vídeo documentário em praça pública.
O projeto já recebeu apoio da Fundação Rosa Luxemburgo, DKA Áustria, Diocese Colatina, Arquidiocese Mariana, CPT, TSM e MAB.
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