A XV Romaria da Terra e das Águas se realizará em Goianésia (GO), diocese de Uruaçu, amanhã, 18 de maio, e será um importante momento celebrativo para o anúncio do Evangelho e para a denúncia das injustiças cometidas contra o povo de Deus e o Cerrado.
Esse ano, a Romaria terá como tema: “Cerrado e Sustentabilidade” e como lema: “Eu vi, um novo céu e uma nova terra” (Ap 21,1). As atividades da Romaria terão início às 14h30 horas, na Lagoa Princesa do Vale.
Nesta edição, a Romaria contará com a presença do bispo da diocese de Uruaçu, Dom Messias, do bispo da Cidade de Goiás, Dom Eugênio, de Dom Tomás Balduino, bispo emérito da Cidade de Goiás, além de padres, religiosos e religiosas, leigos, trabalhadores e trabalhadoras de todo o estado.
A programação terá início com a apresentação de projetos de sustentabilidade e reaproveitamento do lixo, promovidos pelas escolas do município. Haverá, também, apresentações culturais e momentos de oração.
A caminhada seguirá até a Praça Laurentino Martins, onde será lido o Evangelho. No final da celebração serão distribuídas sementes típicas do Cerrado, para os romeiros levarem e plantarem em suas casas. Ao final, em momento de partilha, será servido um lanche.
História das Romarias
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) realiza Romarias em várias partes do Brasil. No estado de Goiás, as Romarias tiveram início em 1984, sendo coordenada pela equipe da CPT Regional Goiás, em parceria com as Dioceses que as acolhem. Esse momento celebrativo traz a característica de ser preparado de forma participativa, buscando envolver toda a Igreja diocesana para que todos e todas possam viver o espírito da Romaria. O objetivo é que elas colaborem para a transformação da realidade local, e ajudem as pessoas a refletirem sobre como estamos lidando com a mãe terra e a mãe água, sem perder de vista nosso relacionamento como irmãos e irmãs.
Em 2012, a XIV Romaria da Terra e das Águas de Goiás reuniu cerca de cinco mil pessoas na cidade de Anicuns (GO), onde a CPT e as entidades organizadoras denunciaram as práticas de destruição do Cerrado e dos povos que nele vivem, como os sem-terra, sem água, sem moradia, sem saúde, sem educação, sem trabalho, sem oportunidade de vida digna, os escravos, entre outros, e anunciaram um outro caminho, de comunhão com o meio ambiente, de justiça no campo, de Reforma Agrária e de Liberdade.
Maiores informações:
Fábio José da Silva (CPT Goiás): (62) 9916-6757
Pe. Cléber (diocese de Uruaçu): (62)8313-1117