A 10ª Romaria da Terra e da Água de São Paulo, realizada no dia 3 de agosto de 2008, serviu como instrumento para pressionar as autoridades públicas do estado a destinarem para assentamento da reforma agrária uma área de 120 hectares no km 27 da rodovia Anhangüera (zona oeste) ocupada, desde julho de 2002, por 40 famílias sem terra.
A 10ªt Romaria da Terra e da Água de São Paulo, realizada no dia 3 de agosto de 2008, serviu como instrumento para pressionar as autoridades públicas do estado a destinarem para assentamento da reforma agrária uma área de 120 hectares no km 27 da rodovia Anhangüera (zona oeste) ocupada, desde julho de 2002, por 40 famílias sem terra. Com o tema “Trabalhadores, Trabalhadoras! Terra Livre, Água de Todos e Povo Soberano!”, a Romaria saiu da Região da Brasilândia com destino à Comuna Irmã Alberta, no quilômetro 25,5 da rodovia Anhangüera. Promovida pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), com o apoio de entidades sociais, movimentos populares e sindicatos que apóiam a luta pela reforma agrária, a Romaria teve início com uma grande concentração no Centro Pastoral Santa Fé, na Brasilândia, onde os participantes foram acolhidos por Dom Simão, bispo da região. Depois, os romeiros seguiram em caminhada pela Anhangüera até a Comuna Irmã Alberta, em um percurso de 2 horas, animados pela Banda JEPEC, e na chegada à Comuna, foram recepcionados pela Banda Minas do Rio Verde. Para Dom José Maria Libório Camino Saracho, bispo de Presidente Prudente (SP) e responsável pela CPT no Estado de São Paulo, as romarias tem grande significado para a questão da terra, pois elas mantêm o espírito de luta em favor dos que lutam pela terra. Além disso, segundo ele, as romarias se tornam um dos momentos de apoio e de ânimo, em que a Igreja participa e aproveia para cumprir a sua missão.