Foi sob os signos da natureza - o morro de Bom Jesus e o Rio São Francisco - e da fé que se realizou a 27ª Romaria da Terra e das Águas em Bom Jesus da Lapa, Bahia, de 2 a 4 de julho de 2004. Na abertura, trabalhadores rurais, jovens, ambientalistas, gente de comunidades quilombolas e estados vizinhos participaram de uma celebração eucarística.
Foi sob os signos da natureza - o morro de Bom Jesus e o Rio São Francisco - e da fé que se realizou a 27ª Romaria da Terra e das Águas em Bom Jesus da Lapa, Bahia, de 2 a 4 de julho. Na abertura, trabalhadores rurais, jovens, ambientalistas, gente de comunidades quilombolas e estados vizinhos participaram de uma celebração eucarística.
Uma série de discussões foi realizada, sempre sob o enfoque do tema da Romaria: Terra e Água - Vida livre e soberana. O destaque foi o trabalho escravo, uma violação dos direitos humanos. Outro assunto levantado foi o avanço silencioso das negociações sobre a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) e o da segurança alimentar, o direito de comer sem obrigação de pagar “royalties” a ninguém.
a mesma lógica, a luta contra a privatização da água foi discutida e destacada por Dom Francisco Batistela, bispo da Lapa. A presença do MST, comunidades quilombolas e do Movimento dos Trabalhadores Assentados e Acampados garantiu um amplo debate sobre Reforma Agrária e o Governo Lula.
Em ano de aniversário de 25 anos da Pastoral da Juventude, os futuros cidadãos deixaram forte rastro de alegria e energia. Tão forte, que foi justamente a juventude escolhida para encerrar uma parte do grande plenário final. Inesquecível como o ensaio de cheirar uma flor (respire fundo) e depois apagar uma vela com um sopro. As pessoas foram se tranqüilizando, na gruta Soledade, para o final da Romaria.
Martinho
Assessor de Comunicação da CPT Bahia