As #ComunidadesRibeirinhas são aquelas que vivem às margens dos rios. Os ribeirinhos, como são popularmente conhecidas as pessoas que moram nesses espaços, usufruem dos recursos naturais ao seu redor com moderação e contribuem para a preservação do meio ambiente. A diversidade cultural é uma marca dessas comunidades, que geralmente vivem da pesca e da agricultura familiar. (Fonte: Articulação dos Povos e Comunidades Tradicionais)
A série #VivaCulturaCamponesa segue até o próximo domingo (31). Participe: https://goo.gl/rlBTWV
São mulheres. São agroextrativistas. São defensoras das florestas de babaçu e da terra. Essas são as #QuebradeirasDeCocoBabaçu. Utilizando o babaçu como fonte de renda para sustento de suas famílias, as quebradeiras de coco usufruem dos recursos naturais de maneira sustentável e quase nada do que extraem das florestas é desperdiçado.
‘’As palhas cobrem casas, os talos fazem cercas, da palmeira morta usam o adubo, das amêndoas produzem o azeite e o leite para temperar os alimentos, da casca se faz carvão renovável e com o mesocarpo (amido) preparam mingaus e bolos. Na relação com o mercado elas comercializam as amêndoas, largamente utilizadas pelas indústrias de óleos, margarinas, cosméticos e material de limpeza’’, divulga o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu. Saiba mais: http://www.miqcb.org/
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São mais de 896 mil pessoas, totalizando 305 povos que falam, pelo menos, 274 línguas. Esses são os #PovosIndígenas. Nossa Constituição garante aos indígenas o direito às suas identidades étnicas, suas práticas culturais, sociais, educacionais, religiosas e também o usufruto exclusivo sobre as terras tradicionais que habitam. Porém, na prática, não é o que vemos acontecer.
Estima-se que cinco milhões de indígenas foram mortos nos últimos cinco séculos devido às doenças vindas com a sociedade não indígena, a massacres e extermínios realizados ou devido a grandes empreendimentos e ao agronegócio.‘’Nosso território tem que ser território de vida'', afirma Cacique Babau, liderança do povo Tupinambá, que segue na luta pela vida de seu povo.
Para saber mais e apoiar a luta pelos direitos dos Povos Indígenas acesse o site do Conselho Indigenista Missionário Cimi
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Podemos dizer, resumidamente, que as #Comunidades e #PovosTradicionais preservam a relação entre o ser humano e a terra. Para elas terra é Mãe. Terra é Pachamama. As pessoas que vivem ou viveram nessas comunidades ou com esses povos não reconhecem os recursos naturais do nosso planeta como ponto de exploração econômica. A relação é muito mais profunda do que isso.
Estima-se que 300 milhões de pessoas, 5% da população mundial, fazem parte de grupos nativos. 10 milhões de brasileiros e brasileiras fazem parte de povos e comunidades tradicionais. São quilombolas, indígenas, vazanteiros, ribeirinhos, pescadores, quebradeiras de coco, comunidades de fundo e fecho de pasto e muitos outros. (fonte dados: Ocareté)
A série #VivaCulturaCamponesa segue até o próximo domingo (31). Acesse a página da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Participe: https://goo.gl/rlBTWV
Hoje, 25 de julho, é celebrado nacionalmente o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural. A comemoração da data, fruto do trabalho de difusão da Comissão Pastoral da Terra (CPT), tem o objetivo de dar visibilidade aos aspectos da cultura camponesa e das experiências de agricultura familiar que são alternativas diante da força do modelo destrutivo de produção estabelecido pelo Agronegócio no Brasil.
Antes lembrado como ‘Dia do Colono’, criado em 1924 para marcar a data do centenário da chegada dos colonos alemães ao Rio Grande do Sul, o 25 de julho inicialmente se popularizou na região sul do país. Hoje também conhecido como dia do camponês e da camponesa ou do agricultor e da agricultora, a efeméride é comemorada em diversas comunidades, tanto camponesas quanto urbanas, com celebrações em que a partilha é a marca de um ato de fé e de agradecimento das pessoas. Caminhadas, festas da colheita, momentos de estudo e reflexão fazem parte dos eventos celebrativos.
Como não poderia deixar de ser, integrando as ações da Campanha #CPT40Anos, a Comissão Pastoral da Terra pretende aproveitar a data para, durante essa semana, movimentar as redes sociais de internet com ações e publicações especiais sobre a cultura camponesa e as diferentes práticas e curiosidades que envolvem a agricultura familiar. Usando a hashtag #VivaCulturaCamponesa, você pode participar acompanhando as publicações e contribuindo com o envio de informações em rede.
Apresentação do relatório de Conflitos no Campo Brasil e celebração ecumênica integram o evento comemorativo.
Para marcar os 40 anos da Comissão Pastoral da Terra – Regional Bahia, CPT–BA acontece no dia 20 de julho, uma tarde de formação e celebração. A programação começa a partir das 15 horas e vai reunir agentes da CPT, parceiros e pessoas que ao longo da história da Comissão na Bahia contribuíram para a luta por Justiça para os trabalhadores rurais. O evento será na sede da Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE, na Rua da Graça, 164, Graça – Salvador.
“Foi uma caminhada de muita luta, tropeços, mas, sobretudo, pequenas e grandes vitórias. Precisamos celebrar e continuar a atuação. A terra e os trabalhadores rurais ainda demandam”, avalia Ruben Siqueira, assessor da CPT- BA e membro da coordenação executiva nacional da CPT.
A Comissão é um organismo ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, que estimula os trabalhadores rurais a assumirem o protagonismo das suas lutas.
Uma roda de conversa sobre a situação do campo na Bahia e no Brasil, com a apresentação dos dados do relatório “Conflito no Campo – Brasil 2015” abre as atividades do evento comemorativo. A publicação produzida pela CPT traz o panorama da questão agrária no país e dados dos conflitos e mortes por causa da terra. No ano passado, 50 pessoas foram assassinadas no campo, o maior número desde 2004 e 39% a mais do que 2014, quando foram registrados 36 assassinatos.
De acordo com o levantamento, as principais motivações para os conflitos no Brasil são a expansão da mineração, das hidrelétricas e madeireiras que exigem a construção de portos, asfaltamento e abertura de estradas e hidrovias, que valorizam as terras e por consequência aumentam e intensificam os conflitos e a concentração do latifúndio.
Na atual conjuntura do campo na Bahia, a CPT aponta as carvoarias, as monoculturas da cana de açúcar e do eucalipto, os grandes projetos de infraestrutura e a exploração de recursos naturais, além da deterioração das condições de trabalho como os maiores fatores para as injustiças vivida pelo povo do campo.
Uma celebração ecumênica para agradecer e louvar a Deus pelas conquistas colhidas ao longo destes 40 anos encerra a programação.
História
Na metade dos anos 70, em plena ditadura militar, já estavam em andamento, no Brasil, iniciativas e articulações que vinham apresentando as feições de um modelo de igreja e de presença das comunidades cristãs na realidade social, fortemente marcada pelas perspectivas abertas pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, concluído em 1965, e pela Conferência Latino-americana de Medellín celebrada em 1968.
Foi este o caldo que fez nascer a CPT Bahia. A oportunidade oficial se deu durante os trabalhos da XII Assembleia Geral Regional da CNBB Nordeste III, em Salvador- BA, de 12 a 15 de janeiro de 1976. Desde o nascimento, a Comissão se propõe a ser uma presença solidária, profética, ecumênica, fraterna e afetiva, que presta um serviço educativo e transformador junto aos povos da terra e das águas, para estimular e reforçar seu protagonismo.
Mais informações:
Assessoria da Comunicação, Fernanda Santana – (71) 3328-4672 / 9 9998-5673