COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

Comemoram-se os 30 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e hoje, neste 14 de fevereiro, será encerrado o VI Congresso Nacional do MST. Evento que, por cinco dias, movimentou vias de Brasília com trabalhadores e trabalhadoras de 23 estados, além de pessoas originárias de vários lugares do mundo. Foram vários momentos de reflexão, discussão, protestos e de cobranças aos governantes. Durante um desses momentos do Congresso, Dom Tomás Balduino levou suas saudações, por meio de um vídeo, aos participantes. Assista ao vídeo aqui.

 

 

 

“Saúdo os amigos e amigas do MST com muito respeito e admiração e amizade neste grande Congresso de vocês, da maturidade dos 30 anos de lutas e conquistas. Vocês, para nós, são os verdadeiros representantes e sucessores dos grandes lutadores do campo que, segundo historiadores, são aqueles que trouxeram mudanças para a nossa sociedade. A mudança não veio de dentro da cidade, mas veio do campo. E agora está vindo de vocês”, disse o conselheiro permanente da CPT.

 

“Lutar, construir Reforma Agrária popular”, lema deste VI Congresso, foi ecoado durante a grande e tradicional Marcha do MST. A luta contra o latifúndio e as conquistas provenientes de muito suor também são lembradas por Dom Tomás.“O que temos de Reforma Agrária hoje no Brasil é devido as ocupações do latifúndio improdutivo por vocês. E isso no sentido de resgatar a dignidade e a justiça no campo dominado pelo latifúndio”, ressalta.

 

Em outro trecho do vídeo de Dom Tomás, ele fala sobre o futuro e as pessoas que o escreverão. Para escrever esse futuro de lutas e de busca por justiça e igualdade, é preciso começar desde cedo, como o que foi feito pelos Sem Terrinhas, que se manifestaram por uma educação de mais qualidade no campo. “Vocês são os verdadeiros autores do futuro do nosso país. O movimento do MST que foi, durante um tempo, vítima da cooptação, da separação uns dos outros pelo Governo que não queria a luta pela terra e nem a organização do campo. Hoje, vocês estão num processo de união, de articulação, não só entre vocês, mas com os diversos movimentos e organizações populares”, pontua.

 

Ao fim, sobre o Congresso, Dom Tomás ressalta que “isso aqui é uma grande esperança e essa esperança é que há de acontecer com um congresso desses. Que não é só uma comemoração, mas um passo a frente para conquistar o Brasil que queremos. Que nós lutamos. Da dignidade, da solidariedade e da paz”.

 

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