COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

Reunidos ontem em Quito, 5 de outubro, Comissão Política do V Congresso da CLOC, que será realizado na capital equatoriana de 8 a 16 de outubro, discutiu a conjuntura política de realização do Congresso, bem como as análises a serem destacadas no evento e o momento político que o país e o continente estão passando.

 

 

A Comissão Política da Coordenadoria Latinoamericana de Organizações do Campo, CLOC, se reuniu ontem de manhã, 5 de outubro, nas instalações da Coordenadoria Nacional Camponesa, CNC-Eloy Alfaro, na cidade de Quito para analisar os avanços do V Congresso que se realizará de 8 a 16 de outubro, nas instalações da Universidade Central do Equador. Sendo o Equador sede do V Congresso, as delegadas e delegados das diferentes subregiões do continente: Caribe, Centro América, Cone Sul, Andina e Norte América analisaram os últimos eventos suscitados no país irmão.

Luis Andrango, secretário operativo da CLOC, falou sobre a tentativa de Golpe de Estado que viveu o Equador no último dia 30 de setembro. “ O golpe foi planejado pela oligarquia equatoriana, apoiada pela embaixada dos Estados Unidos e por Lucio Gutiérrez, ex-presidente do Equador. Além disso, achamos que é uma estratégia que procura desestabilizar governos progressistas no continente “ assinalou.

Além disso, comentou que as organizações da CLOC-Via Campesina, como a FENOCIN, se mobilizaram, apesar de suas diferenças com o governo de Rafael Correa, com a finalidade de defender a democracia e não apoiar uma ditadura. A estratégia dos movimentos e organizações sociais foi mobilizar-se e concentrar-se no palácio de governo, espaço simbólico da democracia.

Neste contexto, se mencionou que o V Congresso da CLOC toma ainda mais força, “Nosso Congresso já não é o mesmo, há um palco político complexo”, ressaltou María del Carmen Barroso, delegada do Caribe. Para Francisca Rodríguez, do Chile, o V Congresso da CLOC apoiará o processo equatoriano com todos os matizes que possa ter, o caráter do Congresso contribuirá no debate nacional, como no caso dos temas terra e soberania alimentar. As resoluções contemplarão amplas pautas para o movimento camponês, pois fortalecerá o projeto popular.

Para Diego Montón, do Movimiento Nacional Camponês Indígena da Argentina, o V Congresso, em relação ao caso equatoriano, deveria analisar o rol dos meios de comunicação nos países e as leis de comunicação que se estão construindo em diferentes países. “Além de fortalecer os meios alternativos deveríamos incidir na construção de leis” indicou.

Ainda durante a reunião, a Secretaria Operativa da CLOC no Equador apresentou os avanços logísticos e financeiros do Congresso, e mencionou algumas contribuições recebidas para apoiar a realização do mesmo. Finalmente, também estava presente, a Comissão Política da CLOC, reunida em Quito desde segunda-feira passada para acompanhar as diferentes comissões, proporcionando-lhes as linhas políticas. Ontem, às cinco e meia da tarde, horário do Equador, todos participaram de uma Assembleia das Comissões que estão apoiando a realização de V Congresso que inicia nesta sexta-feira.

Mais informações:

Viviana Rojas – 593 084010846 (Comunicação CLOC – Via Campesina)

Rocizela Perez – 593 080824079 (Equipe de Comunicação V Congreso da CLOC)

Cristiane Passos – 593 098970282 (Equipe de Comunicação V Congreso da CLOC) – informações em português.

www.cloc-viacampesina.net

http://www.cptnacional.org.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=40&Itemid=82 (INFORMAÇÕES EM PORTUGUES).

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